terça-feira, 12 de abril de 2016

Desenvolvimento Sustentável – LOCAL

Com todos os graves problemas que a superpopulação dos grandes centros acarreta, ela continua aumentando. As consequências já eram sentidas a conferencia de Estocolmo em 1972, há mais de 28 anos, quando a conferencia das nações unidas para o meio ambiente, reunida em 1992 no Rio de Janeiro, popularmente conhecida como ECO 92, definiram o programa agenda 21, com uma pauta de decisões a serem tomadas para as mudanças necessárias em busca do equilíbrio ambiental com justiça social e melhoria econômica. O desenvolvimento do planeta no século 21 deve ter como base as mudanças propostas com o compromisso assumido pelas nações em busca de um mundo melhor para todos.
    Essa mudança de postura sempre foi considerada uma necessidade praticamente desde o inicio do século passado, mas nunca foi obedecida e agora começa a ser vista como uma questão vital para a sustentabilidade social e ambiental, muitos países, principalmente em desenvolvimento.
O Brasil é um exemplo da situação caótica, onde grande parte da sua gente vive nas periferias das cidades que já abrigam cerca de 80,75% da população do país. O êxodo rural continua preocupando pelo agravamento dos problemas resultantes dessa movimentação, piorando a qualidade de vida e causando danos sociais e ambientais cada vez mais acentuados e irreparáveis, exigindo medidas urgentes para reverter à situação de degradação de todo sistema de vida principalmente do ser humano.
Definições com relação aos tipos de resíduos sólidos e agregar em um grupo só, uma vez que já estão definidos por lei também. Trabalhamos o programa Agenda 21 especificamente os capítulos: 16; 17; 18; 19; 20; 21; e 22 com relação de melhorias e adequação aos capítulos: 02; 03; 04; 05; 06; 07; 08; 11; e os 27; 28; 30; 32; 33; 36.

O projeto Comunidades Sustentáveis contribui para o desenvolvimento das comunidades de maneira sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Tal meta somente será possível pela transformação da cultura tradicional, através da educação e habilitação dos atores locais, como forma de atribuir aos participantes partes da responsabilidade pela sua própria mudança, como inovação e crescimento econômico e social.
O projeto Comunidades Sustentáveis muda os conceitos de desenvolvimento exógeno para endógeno e de comercialização local; transformar o potencial da terra e da sociedade mediante o desenvolvimento de novos processos educacionais e produtivos; inovar os métodos de produção e geração de renda através da implementação de novas tecnologias e modelos de gestão, buscando a especialização flexível da produção e crescer com os resultados dessas ações.
Com a coordenação, as comunidades contam com as orientações básicas para promover suas próprias formas de adaptação às condições de vida exigidas pelo mundo atual, para o desenvolvimento de ações em conjunto produtivo e com benefícios para todos os participantes.
Por que fazemos?
Na sua origem rural, o projeto Comunidades Sustentáveis tem o objetivo promover iniciativas necessárias ao crescimento regional, com implantação de novas formas de produção, preservando o meio ambiente. Este passou a ser o nosso desafio, pois o agricultor é o maior beneficiado quando se

trata de produzir com qualidade e preço justo, mantendo os recursos naturais para que todo esse trabalho possa ser permanente sempre melhor.
Nesse sentido, o projeto Comunidades Sustentáveis propõe um conjunto de medidas coerentes e consistentes. A conjugação de terra fértil, água em abundância e sol o ano inteiro, abre caminho para cultivos que atendam a necessidades vitais, estimulando empreendimentos compensadores que favoreçam, em primeiro lugar, quem os realiza.
O estimulador maior é a produção de bioenergia, cuja demanda está em rápida ascensão. Também a recomposição das matas ciliares, cumprindo sua finalidade ecológica e econômica, com o mercado de carbono e o reflorestamento com manejo adequado para a produção de alimentos.
Como fazemos?
Mudando nossos conceitos de desenvolvimento, para que as comunidades sustentáveis possam se constituir em centros altamente produtivos.
Transformado os núcleos comunitários no envolvimento em torno de um grande projeto para produzir com qualidade e vender seus produtos acrescidos do valor de sua marca registrada.
Inovando, nos métodos de produção e geração de renda, com novas tecnologias, com novos modelos de administração e com uma nova visão voltada para a preservação do meio ambiente e para o atendimento do mercado atual.
Crescendo, não mais dependendo das imposições dos compradores dos produtos, mas transformando conhecimentos numa grande força de comércio, revolucionando os conceitos tradicionais de negócio.
A sustentação socioambiental do projeto Comunidades Sustentável contempla empreendimentos como a instalação de escolas de empreendedorismo sustentável, para formação de profissionais competentes para implementação de planos e rodadas de negócios, gestão financeira e marketing, entre outras ações, tendo como principio básico da responsabilidade social individual e coletiva.
Além de uma consultoria de extensão permanente, para tirar todas as dúvidas, o projeto Comus também vai disponibilizar outros serviços para os trabalhadores como análise de crédito, seguro e relacionamento com o mercado, junto com toda a assistência técnica necessária para uma produção com qualidade e rentabilidade.
O acompanhamento da produção será realizado através de um trabalho de planejamento e gestão de todas as fases, com educação, treinamento, visitas técnicas de controle e fiscalização.
Essas medidas exigem uma atuação urgente envolvendo as próprias comunidades das periferias onde os espaços urbanos devem ser administrados com a nova postura, vendo o crescimento das populações como um desafio a ser enfrentado de forma permanente e com ações voltadas para novas formas de ocupação das áreas nos limites das cidades, com e geração de renda para as comunidades locais.
A proposta de criação das comunidades urbanas sustentáveis, para que as populações em situação de riscos possam ser agentes dessa transformação, incentivando ações que levem a administração dos espaços urbanos a se voltar mais para a sustentabilidade organizacional dos seus moradores, em busca de atividades que possibilitem melhoria de renda de forma permanente.
As ações devem voltar para iniciativas que contribuam para melhorar a qualidade de vida a toda a população, com atividades que além de permitir melhorias na renda das famílias para que possam se

tornar instrumentos efetivos de redução da poluição, de combate ao acúmulo de resíduo sólido sem utilização e de melhorias nas condições sociais, ambientais e econômicas.
As comunidades sustentáveis são grupos de moradores participativos com objetivo de melhorias sociais, utilizando metodologia de sensibilização e capacitação da comunidade envolvida no projeto, através de mudanças sociais, educacionais e econômicas, tendo como base os pilares da sustentabilidade (mudar, transformar, inovar, preservar e crescer), com educação, respeito ao meio ambiente (vida) e ao ser humano com geração de renda.
Esse modelo tem como objetivo a união das famílias formando as comunidades sustentáveis, que passam a receber os benefícios dessa organização e das formas de trabalho e de comercialização dos produtos com mais justiça e ganho para todos.
A organização de trabalhadores formais e informais é fundamental nesse processo, pois através dos grupos constituídos nas comunidades sustentáveis poderão desenvolver suas atividades em conjunto, devendo contar com metodologia de trabalho, tendo como apoiadores; empresas, instituições, ONGs e o poder público.
Os trabalhos dos integrantes das comunidades passam a ser mais produtivos com os incentivos incorporados através das ações do projeto e que estarão voltadas principalmente para a reciclagem dos diversos tipos de produtos e de materiais que não são reaproveitados por falha de conscientização da população e pela desestruturação dos grupos que precisam se organizar melhor como agentes sociais, ambientais e econômicos.
As comunidades sustentáveis terão uma das suas prioridades o desenvolvimento de um processo educacional que deverá incluir a capacitação técnica e ambiental dos seus integrantes, que também poderão participar do desenvolvimento de equipamentos que serão utilizados no seu trabalho e nas empresas de reciclagem que serão constituídas com a participação dos integrantes.
Para a constituição das comunidades sustentáveis o projeto já conta com apoio de entidades como a; Biotema, Comissão solidária dos Servidores públicos e da Sociedade, entre outras.
O projeto comunidades sustentáveis atua, na organização de trabalhos para a produção de bioenergia, através da reutilização do óleo residual de frituras, devendo atuar ainda nas áreas de produção de viveiros para residências, empresas, entidades e prefeituras, na agricultura sustentável, com hortas comunitárias em áreas ociosas através de licenças concedidas pelos proprietários para produção de alimentos.
O projeto estabelece vínculo permanente com as comunidades a partir de um canal de comunicação envolvendo-os com mensagens que chamem também a atenção de toda a população, numa ampla mobilização para o desenvolvimento sustentável.

Também já estão sendo iniciados estudos para a produção de um site interativo, com informações e últimas notícias, estabelecendo um fórum permanente de discussão e para incentivar os participantes a irem se familiarizando com a internet e com os computadores que deverão ser disponibilizados através do projeto de inclusão digital numa parceria com o suporte e experiência do projeto vamos escrever a Historia. http://emsergipe.globo.com/mediacenter/index:45262


Exemplo de investimento produtivo.
E para garantir qualidade de vida? Vamos pensar nas nossas necessidades, se uma pessoa tem suas necessidades atendidas e entende o beneficio do trabalho em Time (equipe), isso fica mais fácil do que parece. Hoje quando queremos algum produto ou serviço organizado procuramos uma empresa profissional. Às vezes há grandes segredos tecnológicos por trás, mas atualmente com tantos fornecedores e possibilidades a qualidade na organização de processos vale mais.
O projeto propõe 20 vinte famílias e orientar os passos a seguir:
1. Criar um grupo de representantes, um de cada família como responsável direto.
2. Divididos os vinte responsáveis em dez áreas de produção e administração.
3. Cada grupo terá suas metas e responsabilidades de custos.
4. Cada responsável terá treinamento inicial para sua primeira área de atuação.

Cada área precisa de conhecimento especifico (know how); será selecionado pelo coletivo os participantes de acordo com sua aptidão, para receber treinamento que deve ser retransmitido aos outros participantes de cada área a cada termino do ciclo de produção haverá rotatividade de representantes responsável pelas famílias, os treinamentos terão que capacitar todos os participantes. Lembrando que independe da área de atuação todos irão ter os mesmos deveres e direitos.

Sistema de participação e investimento, arregimentar vinte empresas que adotem cada família do projeto com a quantia de R$: 3.051,00 (três mil e cinquenta e um real) por mês, durante 3 meses somando um total de investimento para capacitação de formadores de agentes de desenvolvimento sustentável de R$: 9.153,00 (nove mil cento e cinquenta e três reais) por família. (investimento minimo de vinte famílias sendo um total de R$: 183.060,00) Tendo como responsabilidade participativa por 05 cinco anos no acompanhamento e debates orientadores, recebendo como contra partida de participação relatórios mensal com análise e avaliação positiva ou negativa da situação do projeto; tendo por principio atender todos os objetivos das normas orientadoras legais e ultrapassando tecnicamente as mesmas e não apenas os cumprimentos do que estar escrito.
Mas ajudando a escrever a história da transformação social, ambiental e econômica das comunidades em termos de melhoria participativa dentro dos conceitos de responsabilidades social solidária; individual e coletiva.
Usando também: Como parâmetros os princípios da futura norma de responsabilidade social ISO 26000.
Redução dos Impactos poluidores causados pelo óleo residual de fritura descartado na natureza.

Coordenador da Comissão de Sustentabilidade do Projeto.
José Oliveira Ribas Fone: 11- 94750-8378  =   gtmrezl@gmail.com            

sábado, 2 de abril de 2016

CORRUPÇÃO


Corrupção: o buraco é mais embaixo
Dos desvios de verba pública aos deslizes cometidos por boa parte dos brasileiros
por; CARULINA COSTA

Se você perguntar ao juiz paranaense Sérgio Moro o que ele combate, na essência ele dirá que é a corrupção. Esse comportamento daninho, é sem dúvida, uma das raízes mais fundas do Brasil – e algo que nos faz vítimas e ao mesmo tempo vilões de nós mesmos.
A corrupção é o cerne da Operação Lava Jato. O dinheiro desviado da Petrobras se irmana a tantas outras quantias que já foram comprovadamente desviadas dos cofres públicos.
Mas – e sempre existe um, mas – o problema é mais profundo.  O próprio Sergio Moro já declarou: a corrupção não está restrita aos políticos.
Não há como fugir de uma verdade: quando a corrupção está nos meios de governo, em suas diferentes esferas, ela faz parte da sociedade, está na moral, nos “pequenos” delitos – dentro das casas.
História
Tudo começou na carta enviada ao rei de Portugal por Pero Vaz de Caminha. O primeiro indício de corrupção das terras brasileiras foi um pedido de emprego público para um dos sobrinhos do escrivão.
Veio uma sucessão de troca de favores na época da chegada de Dom João VI e da corte portuguesa nas terras cariocas. Os “comuns” da colônia pagavam e recebiam títulos de nobreza com facilidade.
Graças à sonegação de impostos, conheceu-se no mundo todo a expressão “santo do pau oco”, quando as imagens católicas eram usadas para ocultar ouro.
Nasceu assim o consenso aceito com certa tranquilidade por muitos brasileiros de que é possível cometer erros, justificáveis por alguma razão – o famigerado “jeitinho”. “Há uma aceitação, ainda, mas não para sempre, da ‘ética da conveniência’. Isto é, se é bom para mim, eu faço, e arrumo justificativas para fazer sem achar que é desvio ou deslize”, explica o filósofo e professor, doutor Mário Sérgio Cortella.
No mundo
Mas se engana quem pensa que esse é um problema só do Brasil. Na década de 1990, a Itália foi chacoalhada pela Operação Mãos Limpas. Juízes e promotores de Milão iniciaram um combate à relação promíscua que envolvia a máfia, os políticos, empresários, jornalistas, sindicalistas e tantas outras pessoas.
Muitas figuras conhecidas dos italianos foram presas, fizeram delações premiadas, e o caso teve enorme repercussão na sociedade. Dois juízes foram assassinados durante as investigações. O povo, no início, deu várias demonstrações de apoio ao trabalho do Sistema Judiciário.
Porém, uma década depois, os italianos elegeram Silvio Berlusconi, num claro sinal de cansaço diante de tudo que vinha sendo apurado. “Aqui no Brasil pode acontecer algo similar. Com o envolvimento dos líderes dos partidos maiores em casos de corrupção, abre-se margem para que os candidatos mais conservadores cheguem ao poder. Entre eles temos o deputado Jair Bolsonaro e até mesmo a lógica que envolve os partidos com ligação às igrejas”, diz o professor de Filosofia da Fesp-SP, Paulo Nicole.
Problema evidente
“Duas são as fontes principais para o apodrecimento da nossa decência: fragilidade e conivência das instituições que têm de zelar pela Ética saudável e distração ou omissão dos cidadãos que precisam, como habitantes desta nação, ser senhores e senhoras da Política e dos políticos em uma República”, explica o professor Cortella.
Quando o cidadão se omite e permite comportamentos que podem ser questionados, ele não está fazendo seu papel.
“O que acontece no cenário político é um reflexo do que acontece nas relações privadas. Mesmo porque nunca houve no Brasil uma distinção muito clara entre o público e o privado. É a sociedade do jeitinho. Para toda regra, se cria uma exceção”, explica o professor Nicole.
Solução
Mudar suas ideias sobre esses “pequenos” delitos. Não cometê-los mais. Passar a ter um comportamento mais ativo diante das necessidades do seu bairro, da sua cidade – e consequentemente do Brasil inteiro. Esse é sem dúvida um ponto de partida.

“Os canalhas, minoria nacional, conseguiram dois feitos que estão sendo desmontados: fazer a maioria acreditar que eram invencíveis e fazer a maioria acreditar que ser correto é ser otário. O primeiro feito a ser desconstruído depende da comunidade atenta não relaxar. O segundo feito a ser desconstruído depende da honra de cada pessoa”, finaliza o professor Cortella.
Fonte; http://jornaldotrem.com.br/corrupcao-o-buraco-e-mais-embaixo