Com
todos os graves problemas que a superpopulação dos grandes
centros acarreta, ela continua aumentando. As consequências já eram sentidas a
conferencia de Estocolmo em 1972, há mais de 28 anos, quando a conferencia das
nações unidas para o meio ambiente, reunida em 1992 no Rio de Janeiro,
popularmente conhecida como ECO 92, definiram o programa agenda 21, com uma
pauta de decisões a serem tomadas para as mudanças necessárias em busca do
equilíbrio ambiental com justiça social e melhoria econômica. O desenvolvimento
do planeta no século 21 deve ter como base as mudanças propostas com o
compromisso assumido pelas nações em busca de um mundo melhor para todos.
Essa mudança
de postura sempre foi considerada uma necessidade praticamente desde o inicio
do século passado, mas nunca foi obedecida e agora começa a ser vista como uma
questão vital para a sustentabilidade social e ambiental, muitos países,
principalmente em desenvolvimento.
O Brasil é um exemplo da situação caótica, onde grande parte da sua gente vive
nas periferias das cidades que já abrigam cerca de 80,75% da população do país.
O êxodo rural continua preocupando pelo agravamento dos problemas resultantes
dessa movimentação, piorando a qualidade de vida e causando danos sociais e
ambientais cada vez mais acentuados e irreparáveis, exigindo medidas urgentes
para reverter à situação de degradação de todo sistema de vida principalmente
do ser humano.
Definições com relação aos tipos de
resíduos sólidos e agregar em um grupo só, uma vez que já estão definidos por
lei também. Trabalhamos o programa Agenda 21 especificamente os capítulos: 16;
17; 18; 19; 20; 21; e 22 com relação de melhorias e adequação aos capítulos:
02; 03; 04; 05; 06; 07; 08; 11; e os 27; 28; 30; 32; 33; 36.
O projeto
Comunidades Sustentáveis contribui para o desenvolvimento das comunidades de
maneira sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente
viável. Tal meta somente será possível pela transformação da cultura
tradicional, através da educação e habilitação dos atores locais, como forma de
atribuir aos participantes partes da responsabilidade pela sua própria mudança,
como inovação e crescimento econômico e social.
O projeto Comunidades Sustentáveis muda os conceitos de desenvolvimento exógeno
para endógeno e de comercialização local; transformar o potencial da terra e da
sociedade mediante o desenvolvimento de novos processos educacionais e
produtivos; inovar os métodos de produção e geração de renda através da
implementação de novas tecnologias e modelos de gestão, buscando a
especialização flexível da produção e crescer com os resultados dessas ações.
Com a coordenação, as comunidades contam com as orientações básicas para
promover suas próprias formas de adaptação às condições de vida exigidas pelo
mundo atual, para o desenvolvimento de ações em conjunto produtivo e com
benefícios para todos os participantes.
Por que fazemos?
Na sua origem
rural, o projeto Comunidades Sustentáveis tem o objetivo promover iniciativas
necessárias ao crescimento regional, com implantação de novas formas de
produção, preservando o meio ambiente. Este passou a ser o nosso desafio, pois
o agricultor é o maior beneficiado quando se
trata de produzir com qualidade e preço justo,
mantendo os recursos naturais para que todo esse trabalho possa ser permanente
sempre melhor.
Nesse sentido, o projeto Comunidades Sustentáveis propõe um conjunto de medidas
coerentes e consistentes. A conjugação de terra fértil, água em abundância e
sol o ano inteiro, abre caminho para cultivos que atendam a necessidades
vitais, estimulando empreendimentos compensadores que favoreçam, em primeiro
lugar, quem os realiza.
O estimulador maior é a produção de bioenergia, cuja demanda está em rápida
ascensão. Também a recomposição das matas ciliares, cumprindo sua finalidade
ecológica e econômica, com o mercado de carbono e o reflorestamento com manejo
adequado para a produção de alimentos.
Como fazemos?
Mudando nossos conceitos de desenvolvimento, para que as comunidades sustentáveis
possam se constituir em centros altamente produtivos.
Transformado os núcleos comunitários no envolvimento em torno de um grande
projeto para produzir com qualidade e vender seus produtos acrescidos do valor
de sua marca registrada.
Inovando, nos métodos de produção e geração de renda, com novas tecnologias,
com novos modelos de administração e com uma nova visão voltada para a
preservação do meio ambiente e para o atendimento do mercado atual.
Crescendo, não mais dependendo das imposições dos compradores dos produtos, mas
transformando conhecimentos numa grande força de comércio, revolucionando os
conceitos tradicionais de negócio.
A sustentação socioambiental do projeto Comunidades Sustentável contempla
empreendimentos como a instalação de escolas de empreendedorismo sustentável,
para formação de profissionais competentes para implementação de planos e
rodadas de negócios, gestão financeira e marketing, entre outras ações, tendo
como principio básico da responsabilidade social individual e coletiva.
Além de uma consultoria de extensão permanente, para tirar todas as dúvidas, o
projeto Comus também vai disponibilizar outros serviços para os trabalhadores
como análise de crédito, seguro e relacionamento com o mercado, junto com toda
a assistência técnica necessária para uma produção com qualidade e
rentabilidade.
O acompanhamento da produção será realizado através de um trabalho de
planejamento e gestão de todas as fases, com educação, treinamento, visitas
técnicas de controle e fiscalização.
Essas medidas exigem uma atuação urgente envolvendo as próprias comunidades das
periferias onde os espaços urbanos devem ser administrados com a nova postura,
vendo o crescimento das populações como um desafio a ser enfrentado de forma
permanente e com ações voltadas para novas formas de ocupação das áreas nos
limites das cidades, com e geração de renda para as comunidades locais.
A proposta de criação das comunidades urbanas sustentáveis, para que as
populações em situação de riscos possam ser agentes dessa transformação,
incentivando ações que levem a administração dos espaços urbanos a se voltar
mais para a sustentabilidade organizacional dos seus moradores, em busca de
atividades que possibilitem melhoria de renda de forma permanente.
As ações devem voltar para iniciativas que contribuam para melhorar a qualidade
de vida a toda a população, com atividades que além de permitir melhorias na
renda das famílias para que possam se
tornar instrumentos efetivos de redução da poluição,
de combate ao acúmulo de resíduo sólido sem utilização e de melhorias nas
condições sociais, ambientais e econômicas.
As comunidades sustentáveis são grupos de moradores participativos com objetivo
de melhorias sociais, utilizando metodologia de sensibilização e capacitação da
comunidade envolvida no projeto, através de mudanças sociais, educacionais e
econômicas, tendo como base os pilares da sustentabilidade (mudar, transformar,
inovar, preservar e crescer), com educação, respeito ao meio ambiente (vida) e
ao ser humano com geração de renda.
Esse modelo tem como objetivo a união das famílias formando as comunidades
sustentáveis, que passam a receber os benefícios dessa organização e das formas
de trabalho e de comercialização dos produtos com mais justiça e ganho para
todos.
A organização de trabalhadores formais e informais é fundamental nesse
processo, pois através dos grupos constituídos nas comunidades sustentáveis
poderão desenvolver suas atividades em conjunto, devendo contar com metodologia
de trabalho, tendo como apoiadores; empresas, instituições, ONGs e o poder
público.
Os trabalhos dos integrantes das comunidades passam a ser mais produtivos com
os incentivos incorporados através das ações do projeto e que estarão voltadas
principalmente para a reciclagem dos diversos tipos de produtos e de materiais
que não são reaproveitados por falha de conscientização da população e pela
desestruturação dos grupos que precisam se organizar melhor como agentes
sociais, ambientais e econômicos.
As comunidades sustentáveis terão uma das suas prioridades o desenvolvimento de
um processo educacional que deverá incluir a capacitação técnica e ambiental
dos seus integrantes, que também poderão participar do desenvolvimento de
equipamentos que serão utilizados no seu trabalho e nas empresas de reciclagem
que serão constituídas com a participação dos integrantes.
Para a constituição das comunidades sustentáveis o projeto já conta com apoio
de entidades como a; Biotema, Comissão solidária dos Servidores públicos e da
Sociedade, entre outras.
O projeto comunidades sustentáveis atua, na organização de trabalhos para a
produção de bioenergia, através da reutilização do óleo residual de frituras,
devendo atuar ainda nas áreas de produção de viveiros para residências,
empresas, entidades e prefeituras, na agricultura sustentável, com hortas
comunitárias em áreas ociosas através de licenças concedidas pelos
proprietários para produção de alimentos.
O projeto estabelece vínculo permanente com as comunidades a partir de um canal
de comunicação envolvendo-os com mensagens que chamem também a atenção de toda
a população, numa ampla mobilização para o desenvolvimento sustentável.
Também já estão sendo iniciados estudos para a produção de um site interativo,
com informações e últimas notícias, estabelecendo um fórum permanente de
discussão e para incentivar os participantes a irem se familiarizando com a
internet e com os computadores que deverão ser disponibilizados através do
projeto de inclusão digital numa parceria com o suporte e experiência do
projeto vamos escrever a Historia. http://emsergipe.globo.com/mediacenter/index:45262
Exemplo
de investimento produtivo.
E para garantir qualidade de vida? Vamos pensar nas nossas necessidades, se uma
pessoa tem suas necessidades atendidas e entende o beneficio do trabalho em
Time (equipe), isso fica mais fácil do que parece. Hoje quando queremos algum
produto ou serviço organizado procuramos uma empresa profissional. Às vezes há
grandes segredos tecnológicos por trás, mas atualmente com tantos fornecedores
e possibilidades a qualidade na organização de processos vale mais.
O projeto propõe 20 vinte famílias e orientar os passos a seguir:
1. Criar um grupo de representantes, um de cada família como responsável
direto.
2. Divididos os vinte responsáveis em dez áreas de produção e administração.
3. Cada grupo terá suas metas e responsabilidades de custos.
4. Cada responsável terá treinamento inicial para sua primeira área de atuação.
Cada área precisa de conhecimento especifico (know how); será selecionado pelo
coletivo os participantes de acordo com sua aptidão, para receber treinamento
que deve ser retransmitido aos outros participantes de cada área a cada termino
do ciclo de produção haverá rotatividade de representantes responsável pelas
famílias, os treinamentos terão que capacitar todos os participantes. Lembrando
que independe da área de atuação todos irão ter os mesmos deveres e direitos.
Sistema de participação e investimento, arregimentar vinte empresas que adotem
cada família do projeto com a quantia de R$: 3.051,00 (três mil e cinquenta e
um real) por mês, durante 3 meses somando um total de investimento para
capacitação de formadores de agentes de desenvolvimento sustentável de R$:
9.153,00 (nove mil cento e cinquenta e três reais) por família. (investimento
minimo de vinte famílias sendo um total de R$: 183.060,00) Tendo como
responsabilidade participativa por 05 cinco anos no acompanhamento e debates
orientadores, recebendo como contra partida de participação relatórios mensal
com análise e avaliação positiva ou negativa da situação do projeto; tendo por
principio atender todos os objetivos das normas orientadoras legais e
ultrapassando tecnicamente as mesmas e não apenas os cumprimentos do que estar
escrito.
Mas ajudando a escrever a história da transformação social, ambiental e
econômica das comunidades em termos de melhoria participativa dentro dos
conceitos de responsabilidades social solidária; individual e coletiva.
Usando também: Como parâmetros os princípios da futura norma de
responsabilidade social ISO 26000.
Redução dos Impactos poluidores causados pelo óleo residual de fritura
descartado na natureza.
Coordenador da Comissão de Sustentabilidade do
Projeto.