quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MAIS UM ATAQUE SOBRE A BOLSA DA VIÚVA



MAIS UM ATAQUE SOBRE A BOLSA DA VIÚVA

Parece que o ataque dos políticos sobre o erário público não tem fim. Nos próximos meses, tencionam atacar dividindo estados e municípios. A notícia abaixo revela o risco que corremos. Recomendamos a todas as entidades que marquem de perto seus senadores e deputados. Muitos deles certamente podem querer atender os eleitores e eleger mais cúmplices.

Notem abaixo que alguns deles dizem que não haverá aumento de custos, um insulto inaceitável. É como se falassem a bestas estúpidas, que não entendem do que acontece em política. Dizem por exemplo que não haverá aumento de custo, já que a receita de um município já ocorre e se outro for formado na vizinhança, tudo que acontecerá será a divisão da mesma receita. Apenas seres estúpidos não sabem que dessa verba outra grande parte passará a ser gasta com políticos, que a por serem carentes os prefeitos logo correrão ao governo federal e estadual a pedir ajuda, que esses governos serão pressionados para terem agencias no local, que a corrupção e bandalheira irá se multiplicar e etc

Detalhe: nenhum desses senadores foi eleito sem nosso voto.

Percival Maricato - Coordenador Nacional do PNBE  www.pnbe.org.br

 16/10/2013 - 19h03
Senado aprova criação de mais de 180 novos municípios

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que abre caminho para a criação de mais de 180 novos municípios e cerca de 30 mil cargos públicos no país. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
O projeto altera regras para a criação, fusão e desmembramento de municípios --que hoje somam 5.570 no país. Segundo dados da Frente Parlamentar de Apoio à Criação de Novos Municípios, a proposta deve permitir em curto prazo a formação de até 188 novos municípios que cumprem as novas regras impostas pelo Congresso, entre os que serão emancipados, desmembrados ou mesmo criados.
Governistas estimam que os novos municípios vão trazer impactos da ordem de R$ 9 bilhões mensais aos cofres públicos --tendo como base o número de prefeitos, vice-prefeitos, servidores das prefeituras, vereadores e funcionários das Câmaras Municipais com o cálculo de salário médio de R$ 3.000.
A proposta enfrenta resistências no governo por provocar aumento de gastos para bancar as estruturas de Executivo e Legislativo da nova cidade. Apesar do impacto, nenhum senador falou contra o mérito do projeto. Apenas o PSDB liberou a bancada, para cada parlamentar votar individualmente, sem orientação da sigla.
No total, 53 senadores votaram a favor do projeto, 05 foram contrários à sua aprovação e outros três se abstiveram.
Pela proposta, a formação de novas cidades só será permitida após a realização de Estudo de Viabilidade Municipal e de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações envolvidas. O projeto determina que, para a criação do município, o estudo de viabilidade municipal precisa ter apoio de 20% dos eleitores da área a ser emancipada. O texto também exige uma população mínima, que varia de acordo com a região. Para a emancipação, a população do novo município deve ser igual ou superior a 6.000 habitantes nas regiões Norte e Centro-Oeste; 8.500 mil habitantes no Nordeste; e 12.000 no Sul e Sudeste.
As assembleias legislativas terão ainda que aprovar as condições econômicas de subsistência do município. Serão proibidos, por exemplo, o chamado distrito dormitório, sem atividade comercial ou industrial.
Numa vitória do governo, o projeto manteve a proibição para a criação de municípios em áreas da União, terras indígenas e de preservação ambiental. Os deputados haviam liberado a criação nessas áreas.
Apesar de o projeto abrir caminho para a criação de novas cidades e aumento de gastos, senadores afirmam que as novas regras vão "moralizar" o atual modelo.
"Vai ter custos para quem? Para ninguém. A arrecadação do município-mãe será a mesma, ele só vai reparti-la com a nova cidade. Aumentar despesa, não aumenta", disse o senador Valdir Raupp.
Autor do projeto, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que o projeto é "moralizador" e não aumenta os gastos municipais. "É tão moralizador que, se estivesse em vigor há alguns anos atrás, mais de 2.000 municípios não teriam sido criados. É um marco regulatório, moralizando a criação, fusão e incorporação dos municípios", disse.
Senadores contrários ao projeto criticaram o momento de sua aprovação --em meio às reclamações de prefeitos endividados e a pouco mais de um ano das eleições. "Em outras circunstâncias de temperatura e pressão atmosférica, poderiam ser perfeitamente aceitos esses critérios. Temos inúmeros municípios que estão com o seu limite de gastos ultrapassados. Muitos não poderão pagar os décimos terceiros salários. Não é o melhor momento para providências desta ordem", disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Defensores do projeto afirmam que ele vai "frear" a criação de novos municípios no futuro porque, desde a Constituição de 1988, não havia regras específicas para o surgimento das novas cidades. Em 1996, o Congresso aprovou uma Emenda Constitucional exigindo uma lei complementar federal regulamentando a criação dos novos municípios --o que ocorreu somente hoje.
A lacuna legislativa, segundo congressistas, permitiu a criação de mais de 2.000 municípios nos últimos anos. "Quem quiser fazer leitura equivocada, que faça. Nós estamos cumprindo o nosso dever de maneira correta", disse o senador Inácio Arruda (PC do B-CE).
A emenda foi uma resposta às denúncias de farra na criação de novas cidades já que a Constituição de 1988 facilitou o processo de concepção de uma nova cidade --ao transferir para as assembleias legislativas estaduais essa atribuição.
APARIÇÃO
Com a prática de não fazer discursos em plenário e participar de poucas sessões do Senado, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) fez a defesa do projeto em rápido discurso.
Jader disse que aqueles que conhecem o Brasil, especialmente a Amazônia, são favoráveis à criação de novos municípios. "Me recordo de municípios criados na Amazônia, em que a sede do município era no Arquipélago do Marajó. Para que alguém conseguisse chegar a um cartório de registro, fosse de nascimento ou imobiliário, teria que dar a volta ao mundo para chegar na sede do município. Quem conhece esse país, principalmente a região Norte, tem a exata dimensão da necessidade da criação de novos municípios", afirmou.
Jader disse que decidiu discursar para dar o seu "testemunho" de que, nos locais onde municípios foram criados, as populações locais passaram a ter melhores condições de vida. "Eu não gostaria que esse assunto fosse encerrado o debate sem dar o meu testemunho da necessidade do atendimento dessas populações que precisam do poder público."
Pelo projeto aprovado hoje, para conquista a viabilidade econômica, a nova cidade terá que comprovar arrecadação própria, especialmente para financiar educação e saúde. A nova cidade não pode ser considerada o chamado distrito dormitório.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS


As Entidades podem ser cooperativas, associações ou entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, com o objetivo de organizar e apoiar as famílias no desenvolvimento de cada uma das etapas dos projetos voltados para a solução dos seus problemas habitacionais.
Para participar do Programa, as Entidades devem estar previamente habilitadas pelo Ministério das Cidades e são responsáveis perante a CAIXA pela execução do empreendimento, juntamente com os beneficiários, a Comissão de Acompanhamento de Obras (CAO) e a Comissão de Representantes (CRE).

COMO FUNCIONA
  • Mediante demanda de seus associados, a Entidade vai apresentar proposta habitacional à CAIXA. Após a análise e aprovação de engenharia, social e jurídica, a proposta será enviada à Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades para o processo de seleção;
  • Depois que a proposta for selecionada, a Entidade e a CAIXA terão até 60 dias para formalizar a contratação;
  • A seleção da proposta é publicada no sítio do Ministério das Cidades;
  • A indicação das famílias é feita pela Entidade, dentre aquelas que se enquadrem nas condições do Programa e tenham renda mensal bruta de no máximo R$ 1.600,00.
VANTAGENS
  • Esse financiamento não possui taxa de juro;
  • Não há limite máximo de idade para pedir o financiamento e você pode pagar o financiamento em 120 prestações;
  • A prestação mensal será equivalente a 5% da renda familiar e não pode ser menor que R$ 25,00;
  • Não há cobrança de prêmio de seguro do beneficiário, nem obrigação de contratação junto a qualquer seguradora e, em caso de sinistro, existe cobertura pelo Fundo de Desenvolvimento Social (FDS);
  • A primeira prestação vence um mês depois da conclusão das obras, no dia correspondente ao da assinatura do contrato.

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA




Como funciona o financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida.
Linhas de financiamento variam de acordo com a faixa salarial de cada família
O programa Minha Casa, Minha Vida tem linhas de financiamentos diferentes para cada tipo de família. Saiba como isso funciona, de acordo com sua faixa salarial, e faça uma simulação para saber quanto você pode pagar pela prestação da casa própria.
 Para quem ganha até três salários mínimos (Neste informativo o salario minimo de R$: 465,00)
A maior parte dos recursos do programa Minha Casa, Minha Vida vai para famílias que ganham até R$ 1.395 por mês, faixa da população que tem menos oportunidades de conseguir um financiamento para a casa própria.
O governo vai investir até R$ 16 bilhões para baratear a prestação e permitir que 400 mil moradias sejam construídas. O valor mínimo das parcelas é de R$ 50,00 para construção ou compra de casas novas ou usadas.
Entenda como funciona e faça a simulação:
- O comprador não paga seguro do financiamento habitacional, que é obrigatório e aumenta o preço das parcelas.
- Custo com cartório para registrar o imóvel também é zero.
- A prestação será de no mínimo R$ 50,00 e não poderá comprometer mais de 10% da renda da família por 10 anos. Por exemplo: Se o orçamento familiar mensal é de R$ 1.000,00, o comprador terá prestações iniciais de no máximo R$ 100,00.
- A compra da casa pode ser feita sem entrada, mas recursos do FGTS podem ser usados no financiamento.
- A Caixa Econômica Federal é responsável pela análise dos projetos.
- Famílias com portadores de deficiência ou idosos têm prioridade.
- A liberação do financiamento é mais ágil se o imóvel for registrado em nome da mulher.
Para quem ganha de três a seis salários mínimos
Famílias com renda de até R$ 2.790,00 podem dispor de mais recursos do FGTS para a compra da casa própria no valor máximo de R$ 130 mil, com taxas de juros reduzidas, de no máximo 6% ao ano.
Para essa faixa de renda, o governo criou um fundo garantidor para casos de problemas com o pagamento das parcelas e reduziu o valor do seguro do financiamento, além cortar em 90% os custos de cartório para registrar o imóvel. A família não poderá comprometer mais de 20% do orçamento mensal com o negócio.
Conheça detalhes do financiamento e faça a simulação de compra:
- Governo federal investirá R$ 2,5 bilhões; dinheiro do FGTS foi ampliado em R$ 7,5 bilhões. Os valores funcionam como subsídio no pagamento da entrada do financiamento, podendo variar de R$ 13 mil a R$ 23 mil.
- Além da redução do preço do seguro habitacional, o comprador conta com um fundo garantidor, instrumento para refinanciar eventuais dívidas do negócio em caso de perda da renda. Esse fundo renegocia o pagamento de até 36 prestações.
- Taxa de juros entre 5% e 6%.
Quem ganha de seis a dez salários mínimos
Para as famílias nesta faixa de renda (até R$ 4.650,00), o programa Minha Casa, Minha Vida garante redução dos custos do seguro do financiamento e acesso ao fundo garantidor, instrumento que garante a renegociação de dívidas.
Entenda o funcionamento e faça a simulação:
- Redução de 80% dos custos com cartório para registro de imóveis.
- Refinanciamento de parte das prestações em caso de perda da renda, por meio do fundo garantidor. Prestações garantidas: entre 12 e 24.
- Uso dos recursos do FGTS do comprador para pagamento da entrada do financiamento.
- Barateamento do preço do seguro de financiamento habitacional.
 Déficit habitacional brasileiro
Além de estimular a economia e reduzir os efeitos da crise financeira internacional, que estourou nos Estados Unidos em 2008, o programa Minha Casa, Minha Vida pretende reduzir o déficit habitacional brasileiro ao construir um milhão de casas e apartamentos.
O governo federal calcula que é necessário construir mais de 7 milhões de domicílios para acabar com o problema da falta de moradia no país. De acordo com a estratégia do programa, os mais de R$ 30 bilhões previstos em investimentos serão distribuídos conforme a renda e a região.
Serviço
É possível fazer a simulação do financiamento, de acordo com sua renda, no site do programa Minha Casa, Minha Vida.
Fontes: Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, IBGE e CBIC

domingo, 19 de maio de 2013

PROJETO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - SAN RAYMOND


Em março de 2013 o Movimento de Moradia 2000 realizou reunião no Clube Desportivo IV Centenário, este situado na Rua João Scalão nº 5 - Zona Sul da Cidade de São Paulo onde foi dado vários esclarecimentos a respeito do Conjunto Habitacional de Interesse Social SAN RAYMOND que será  construído no Jd. Santa Bárbara. 
É importante ver este vídeo pois o mesmo mostra a Técnica Social ( Sheila ) falando do trabalho que será feito junto à comunidade integrante ( moradores ) do conjunto. Estamos mostrando esta matéria agora porque os trabalhos já estão em andamento e é fundamental que você futuro morador do conjunto habitacional seja conhecedor de todo o processo de organização social. Informe e aconselhe seus amigos e futuros visinhos a assistirem este e outros vídeos, pois, faremos o máximo para mantê-los informados.   

quinta-feira, 18 de abril de 2013

REUNIÃO DIA 07-04-2013 NO CLUBE DESPORTIVO MUNICIPAL IV CENTENÁRIO


No dia 07/04/2013 o Movimento de Moradia 2000, a CECOMAGE e a Pró-Servir, juntamente com o Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21, realizaram mais uma reunião no Clube Desportivo Municipal – IV Centenário, localizado na rua João Scalão nº 5  Jd. Tupã – SP, para dar mais e melhores esclarecimentos às pessoas que estão fazendo parte do Projeto de Habitação de Interesse Social; que será construído no Jd. Santa Bárbara Zona Sul da cidade de São Paulo e também para informar às pessoas com renda familiar acima de R$ 1.600,00 ( Um mil e seiscentos reais) a oportunidade de participar de um novo Projeto. Pra facilitar o seu entendimento à dividimos ( a reunião ) em 3 partes.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

REUNIÃO DA PRÓ-SERVIR - MOVIMENTO E MORADIA 2000 - CECOMAGE

No dia 24 de março de 2013 o Movimento de Moradia 2000, a CECOMAGE e a Pró-Servir realizaram mais uma reunião no Clube Desportivo Municipal – IV Centenário, localizado na rua João Scalão nº 5 – SP, para dar mais e melhores esclarecimentos às pessoas que estão fazendo parte do projeto de Habitação de Interesse Social, que será construído no Jd. Santa Bárbara Zona Sul da cidade de São Paulo.
 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dra. FÁTIMA REGINA FEITOSA - COORDENADORA JURÍDICA DA PRÓ-SERVIR

A Dra. Fátima Regina Feitosa, Coordenadora Jurídica da Pró-Servir e também do Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 com toda competência que lhe é peculiar faz abordagem quanto ao desenvolvimento da Atividade Jurídica, orientando e disponibilizando seus conhecimentos profissionais a pessoas menos favorecidas financeiramente e inscritas na entidade social.
                                          
 

SR. JOSÉ OLIVEIRA RIBAS - FALA DO PROGRAMA AGENDA 21


O Sr. José Oliveira Ribas, Presidente da Pró-Servir e presente no evento de Pré-Lançamento do Conjunto Habitacional de Interesse Social ( SAN RAYMOND) situado no Jd. Santa Bárbara – Zona Sul da cidade de São Paulo, no dia 17 de março de 2013 falou também como Coordenador do Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 enfatizando a sua importância e seus objetivos.

terça-feira, 26 de março de 2013

PRÉ-LANÇAMENTO DO CONJUNTO HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL


No dia 17 de março de 2013 às 10:00h, a Pró-servir, o Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21, a ECI-Construtora Excellence e as Entidades da Sociedade Civil Organizada como: o Movimento de Moradia 2000, a CECOMAGE, a Associação de Moradia Parque Otero e o Movimento Comunitário de Promoção Humana do Jardim Miriam, realizaram o pré-lançamento do Projeto Habitacional de Interesse Social - SAN RAYMOND - localizado na avenida Joaquim Napoleão Machado nº 2013 - Jd Santa Bárbara - Zona Sul da Cidade de São Paulo.
 

terça-feira, 19 de março de 2013

ASSINATURA DO CONTRATO DE COMPRA DO TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

 
No dia 12 de março de 2013 a Pró-servir, o Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21, a ECI-Construtora Excellence e as Entidades:  Movimento de Moradia 2000, Associação de Moradia Parque Otero e o Movimento Comunitário de Promoção Humana do Jardim Miriam,  assinaram o contrato de compra do terreno para a Construção de Habitação de Interesse Social localizado na avenida Joaquim Napoleão Machado nº 2013 - Jd Santa Bárbara próximo à Interlagos na Zona Sul da Cidade de São Paulo.
 
 

segunda-feira, 11 de março de 2013

URGENTE - PRÓ-SERVIR INFORMA!


A Pró-Servir e o Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21, por estar realizando o programa de construção de Habitação de Interesse Social vem a público informar a todas as pessoas que desejam entrar em programas dessa natureza os risco que poderão estar correndo.
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

DIREITOS DOS TRABALHADORES DOMESTICOS


Com novos direitos, gasto com domésticos pode crescer 41%
O governo já se prepara para estender aos trabalhadores domésticos, ainda no primeiro semestre, os mesmos direitos dos demais assalariados. A equipe econômica só espera o Congresso concluir a votação da emenda constitucional que garante esses direitos. O Ministério do Trabalho discute como fará a fiscalização e, assim que a lei for aprovada, vai lançar uma cartilha para orientar os patrões sobre cálculo das horas extras, do adicional noturno e do FGTS, que passará a ser obrigatório. Os benefícios terão impacto considerável no bolso dos empregados. E dos empregadores. Uma simulação feita com base no piso salarial pago no Rio indica um aumento de 41% na despesa mensal com o trabalhador doméstico.
Já a Previdência vai baixar uma norma para informar que os empregadores devem pagar salário-família e depois descontar o valor na contribuição para o INSS. Estão em discussão no ministério como ficará o seguro-desemprego, que já vale para domésticos que recolhem FGTS e o abono (PIS), que vai precisar de uma lei específica. O salário-família é pago todo mês e corresponde atualmente a R$ 33,16 por filhos até 14 anos de idade para quem ganha até R$ 646,55; acima disto até R$ 971,78, o valor é de R$ 23,36. Esses gastos poderão ser deduzidos. Já outros benefícios, como recolhimento de 8% sobre o salário bruto para o FGTS, incluindo a multa de 40% nas demissões sem justa causa; hora extra (que custa 50% sobre a hora normal) e adicional noturno (de 20%) sairão do bolso dos empregadores. Segundo interlocutores, pesou na decisão do governo de apoiar a mudança o baixo impacto das medidas no orçamento da União.
Assim que a lei for sancionada, os benefícios serão automáticos e os patrões devem arcar com aumento de custo de quase 40% ao demitir um empregado doméstico após um ano de casa, segundo simulação da auditora fiscal do ministério Tânia Mara Costa. A estimativa considera uma empregada doméstica do Rio, onde o piso salarial para a categoria está em R$ 729,58 (R$ 730), que tem carteira assinada e trabalha dez horas por dia. O valor da rescisão seria de R$ 2.433 (somando aviso prévio, férias vencidas, um terço de férias e 13º salário). Com as novas regras, o empregador teria de desembolsar R$ 3.388 na rescisão, incluindo horas extras, FGTS e multa de 40%. Isso porque a jornada diária passaria a ser de 8 horas (44 semanais e 220 mensais). O que ultrapassa é hora extra, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora no rmal. Se ela é demandada entre 22h e 5h, há adicional de 20%, além dos 50%.
O governo quer aproveitar a aprovação da Emenda Constitucional que dá aos domésticos os mesmos direitos das demais categorias de trabalhadores e enviar ao Congresso um projeto de lei específico para os diaristas. A ideia é deixar clara a diferença entre diarista e mensalista, além um criar sistema diferenciado de contribuição para que esses trabalhadores recolham para o INSS e tenham acesso à aposentadoria e demais benefícios como auxílio-doença e acidente de trabalho.
Segundo fontes, deverá ser instituído o mesmo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que considera diária o serviço prestado por até dois dias por semana para um mesmo empregador. E neste caso, não incidem direitos trabalhistas.
— Com a mudança nas regras para os domésticos, teremos que enfrentar a questão dos diaristas, uma categoria que cresce no país e, em pouco tempo, deverá ultrapassar os mensalistas — disse uma fonte envolvida nas discussões.
Segundo essa fonte, ainda não há uma forma definida sobre como formalizar a categoria, criando um regime diferenciado de contribuição previdenciária. Uma das ideias é copiar um sistema de voucher que vigora na França, Itália e Bélgica. Os empregadores compram um voucher, que equivale a uma diária. O diarista desconta o valor na rede bancária, que deduz a fatia equivalente à contribuição e repassa à Previdência.
De acordo com dados do Ministério da Previdência, com base no grupo de trabalhadores contribuintes (diarista versus mensalista), o universo de diaristas era de 16,4% em 1992; em 2011, subiu para 30% do total dos domésticos. Já a proporção de mensalistas caiu de 83,6% para 70%, em dez anos.
Outra vantagem de se criar uma fórmula diferenciada de contribuição e incentivar a formalização, na avaliação do governo, é reduzir a pressão de gastos sobre a Previdência Social no futuro, pois muitos trabalhadores acabam virando beneficiários, sem terem contribuído para o regime.
Apesar do aumento dos custos para os domésticos, a auditora fiscal do Ministério do Trabalho Tânia Mara Costa diz não acreditar em aumento da informalidade. De acordo com dados do IBGE, existem 6,652 milhões de domésticos no país, sendo que somente dois milhões têm carteira assinada.
— Quem já tem e precisa de uma empregada doméstica vai manter, independentemente da mudança — destacou Tânia.
Segundo ela, os patrões deverão ter mecanismos de controle de frequência, hora de entrada e saída.
Diaristas também terão legislação própria
O governo quer aproveitar a aprovação da Emenda Constitucional que dá aos domésticos os mesmos direitos das demais categorias de trabalhadores e enviar ao Congresso um projeto de lei específico para os diaristas. A ideia é deixar clara a diferença entre diarista e mensalista, além um criar sistema diferenciado de contribuição para que esses trabalhadores recolham para o INSS e tenham acesso à aposentadoria e demais benefícios como auxílio-doença e acidente de trabalho.
Segundo fontes, deverá ser instituído o mesmo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que considera diária o serviço prestado por até dois dias por semana para um mesmo empregador. E neste caso, não incidem direitos trabalhistas.
- Com a mudança nas regras para os domésticos, teremos que enfrentar a questão dos diaristas, uma categoria que cresce no país e, em pouco tempo, deverá ultrapassar os mensalistas - disse uma fonte envolvida nas discussões.
Segundo essa fonte, ainda não há uma forma definida sobre como formalizar a categoria, criando um regime diferenciado de contribuição previdenciária. Uma das ideias é copiar um sistema de voucher que vigora na França, Itália e Bélgica. Os empregadores compram um voucher , que equivale a uma diária. O diarista desconta o valor na rede bancária, que deduz a fatia equivalente à contribuição e repassa à Previdência.
De acordo com dados do Ministério da Previdência, com base no grupo de trabalhadores contribuintes (diarista versus mensalista), o universo de diaristas era de 16,4% em 1992; em 2011, subiu para 30% do total dos domésticos. Já a proporção de mensalistas caiu de 83,6% para 70%, em dez anos.
Outra vantagem de se criar uma fórmula diferenciada de contribuição e incentivar a formalização, na avaliação do governo, é reduzir a pressão de gastos sobre a Previdência Social no futuro, pois muitos trabalhadores acabam virando beneficiários, sem terem contribuído para o regime.
Apesar do aumento dos custos para os domésticos, a auditora fiscal do Ministério do Trabalho Tânia Mara Costa diz não acreditar em aumento da informalidade. De acordo com dados do IBGE, existem 6,652 milhões de domésticos no país, sendo que somente dois milhões têm carteira assinada.
- Quem já tem e precisa de uma empregada doméstica vai manter, independentemente da mudança - destacou Tânia.
Segundo ela, os patrões deverão ter mecanismos de controle de frequência, hora de entrada e saída.
Geralda Doca
Fonte: O GLOBO – Economia 24/02/2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

EQUIPE DA PRÓ-SERVIR EM REUNIÃO

Sr. Ribas coordena reunião da equipe de trabalho da Pró-Servir e traça planos para melhor atender os participantes do Programa Habitacional de Interesse Social.  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

 
PROGRAMA HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL
                                          
No mês de fevereiro de 2013 a direção da Pró-Servir e também do Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21, Presidente Sr. Ribas, Coordenadora Jurídica Dra. Fátima e Coordenadora de Habitação Sra. Izilda foram ao SINDICOMUNITÁRIO - (Presidente da entidade Sr. Roberto) na área central de São Paulo, apresentar a novos interessado, o Programa Habitacional de Interesse Social situados nas Zonas Sul e Leste da cidade.

TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - ZONA SUL - SÃO PAULO

 
 
 
No mês de fevereiro de 2013 a direção da Pró-Servir e também do Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21, foram a Zona Sul da cidade de São Paulo apresentar às pessoas inscritas no programa habitacional de Interesse Social, o terreno onde será construido os prédios e apartamentos. -Vamos acompanhar,

sábado, 26 de janeiro de 2013

FEIRA DA SAÚDE

Convidamos a todos para construção da 14ª Feira da Saúde 2013. Relembramos que neste ano a feira será realizada no dia 05 de abril, e que teremos 5 Reuniões para formatar e adequar as barracas de todos.

1ª Reunião da 14ª Feira da Saúde 

DIA: 29 DE JANEIRO 2013 (terça-feira)
Horário: 10h às 12h
Local: Rua Boa Vista, 51 - 9ª andar - Plenária

A presença de todos é muito importante e irá engrandecer essa nossa ação, nós dando a oportunidade de começar o ano com o pé direito.

Unidos Pela Paz, Servindo com Amor!!
Coordenação
Gaetano Brancati Luigi; Dimitrie Josif Gheorghiu; Osvaldo Marchesi

 VEJA LINK DA FEIRA ANTERIOR: http://youtu.be/YtVVf7Lx2ww