terça-feira, 26 de julho de 2011

SÃO PAULO MATA SUA POPULAÇÃO


VEJA SP: MEIO AMBIENTE: Poluição: o perigo está no ar

Ela pode diminuir em um ano e meio a expectativa de vida e é apontada como causa de vinte mortes diárias na região metropolitana

Combater os altos índices de substâncias tóxicas presentes no ar é para São Paulo um desafio comparável a despoluir o Rio Tietê ou acabar com os congestionamentos de trânsito: especialistas sabem que nem os maiores esforços resolverão totalmente o problema. Ainda assim, levar mais a sério a batalha para melhorar o ar que respiramos é uma questão crucial de saúde pública. Hoje, mesmo os paulistanos que permanecem em casa, e não são expostos diretamente à sujeira lançada pelos escapamentos dos automóveis, inalam, a cada dia, uma quantidade de poluentes comparável à de um cigarro fumado até o filtro. Quem amarga com o tráfego lento e intenso está em condições ainda piores. A cada hora gasta no trânsito, é como se a pessoa tragasse outro cigarro. Ou seja, três horas num congestionamento, três cigarros e por aí vai. Agora no inverno, a situação piora. A escassez de chuvas e de ventos torna mais difícil a dispersão dos poluentes.

Além do mal-estar instantâneo causado por tal exposição — irritação nos olhos, boca seca, nariz entupido e garganta ardendo —, há efeitos mais sérios para o corpo humano, como o agravamento de doenças cardiovasculares, que podem levar a infartos e derrames, e respiratórias, como a asma e a bronquite. Também já há estudos que mostram o impacto dos compostos na fertilidade masculina. Diante de tudo isso, acredita-se que a poluição pode reduzir a expectativa de vida em um ano e meio e ser a causa de vinte mortes diárias na região metropolitana. Somadas, as perdas financeiras com internações e redução da produtividade no trabalho chegariam a 1,5 bilhão de dólares por ano. “Trata-se de uma situação de emergência”, afirma o ambientalista Carlos Alberto Bocuhy, membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). “Mas é possível reverter esse cenário, o que depende, sobretudo, de vontade política.”

Não há solução num passe de mágica, mas olhar para o passado pode ser um bom incentivo para agir. “Em 1997, o volume de partículas inaláveis ultrapassou o limite aceitável 162 vezes. Em 2009, apenas uma vez, e no ano passado, duas vezes”, compara Maria Helena Martins, gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb, a empresa de saneamento ambiental do governo do estado. O grande marco para tais reduções foi a criação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), em 1986, que estabeleceu metas de redução das substâncias liberadas pelos automóveis. Graças a ele, as montadoras viram-se obrigadas a produzir motores mais modernos, catalisadores e filtros, entre outras tecnologias de redução das emissões.

Ao mesmo tempo, a Petrobras começou a distribuir combustíveis de melhor qualidade para se adequar às novidades. O Proconve também abriu as portas para outra medida fundamental na melhoria da qualidade do ar, implementada em 2008: a inspeção veicular, que passou a averiguar se a frota paulistana (só de carros circulantes, são 3,5 milhões) estava de acordo com os limites estabelecidos. Para dar uma ideia da sua importância, um estudo realizado pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP concluiu que a vistoria dos 120.000 veículos a diesel realizada em 2010 teria evitado naquele ano 252 mortes. “Os efeitos equivalem à retirada de 1 milhão de carros de passeios antigos das ruas”, acredita o consultor Gabriel Murgel Branco, um dos responsáveis pelo trabalho.

A questão é que tanto o Proconve quanto a inspeção ainda têm algumas falhas. Não há, por exemplo, continuidade na fiscalização depois que o veículo é aprovado na vistoria anual. “Isso dá brechas para que motoristas mal-intencionados instalem catalisadores nos carros só para passar no teste e depois removam a peça”, diz Branco. Além disso, os filtros das motos, em geral, são projetados para percursos de até 30.000 quilômetros, um terço do que os motoboys, segundo seu sindicato, chegam a completar a cada ano. Se eles fazem a inspeção antes de percorrer essa distância, são aprovados, mas logo seus motores se tornam inadequados e começam a liberar fumaça nas ruas.

Outra limitação é que, por enquanto, só são submetidos à prova os automóveis emplacados na capital, e não aqueles que vêm de fora mas circulam pela cidade. Um projeto do governo estadual que amplia o teste para todo o estado foi criado há quase dois anos. Atualmente, no entanto, está parado na Assembléia Legislativa. Para piorar, adiou-se a chance de reduzir ainda mais a toxicidade das emissões. Uma resolução do Conama previa que, a partir de janeiro de 2009, o diesel usado em caminhões e ônibus teria menos enxofre. Um acordo entre o Ministério Público e os governos federal e estadual, dois meses antes de a medida entrar em vigor, postergou a novidade para 2012.

O controle efetivo das emissões também depende das medições realizadas e dos parâmetros estabelecidos para cada um dos poluentes. Só assim é possível saber quanto de cada substância há na atmosfera e qual é a quantidade segura. Nesse quesito, estamos longe do cenário ideal. A Cetesb mantém espalhados pela cidade apenas 21 aparelhos de medição. “É muito pouco para fornecer um retrato fiel de uma metrópole com as dimensões da nossa”, afirma Bocuhy. A poeira fina chamada de MP2,5 (cuja espessura é de um vigésimo de fio de cabelo e, por isso, chega facilmente aos vasos sanguíneos pelo sistema respiratório) é medida só em três lugares.

Além disso, para quase todas as substâncias nocivas, nossos padrões de alerta são mais frouxos do que os usados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Enquanto aqui se tomam como preocupantes quantidades de ozônio acima de 160 microgramas por metro cúbico, por exemplo, para a OMS o máximo desejado é de 100. A adoção dos parâmetros internacionais em todo o estado, em discussão desde 2008, foi enfim aprovada em maio pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) e deverá entrar em vigor neste ano. Ainda assim, uma lacuna permanece: a Cetesb não faz avaliações sistemáticas de componentes resultantes da queima do etanol, como os aldeídos. “De que adianta mudar a matriz energética e continuar a medir somente o que surge da gasolina e do diesel?”, questiona Bocuhy.

Não existe também um índice que combine todas as variáveis que interferem na qualidade do ar que respiramos. “Sabemos apenas se o ar está seco ou úmido, quente ou frio, muito ou pouco poluído, mas não como a combinação de tudo isso influencia nossa saúde”, diz a meteorologista Micheline Coelho, pós-doutoranda da Faculdade de Medicina da USP. Para organizar os vários indicativos, ela trabalha na criação de um modelo matemático que aponte em que medida o teor de poluentes associado às condições climáticas do dia pode agravar doenças cardiovasculares e respiratórias. “Com essa ferramenta, poderemos alertar a população antes de as condições piorarem”, explica.

Ela já sabe, por exemplo, que, nos dias em que a temperatura fica abaixo de 17 graus e as concentrações de material particulado (MP10) superam 56 microgramas por metro cúbico, as internações por asma aumentam 33% na cidade. Mas o quadro passa despercebido. Nos parâmetros atuais da Cetesb, essa taxa se enquadraria no padrão “aceitável”. Somente a partir de 150 microgramas a substância é tida como fora de controle.

As medidas mais eficientes para aliviar os pulmões paulistanos vão além dos ajustes de padronização e do controle de emissões. Ampliação de áreas verdes e investimentos agressivos em transporte público estão entre as ações mais certeiras. Cidades mundo afora, como a canadense Calgary, tiveram melhoras substanciais ao ampliar a oferta de trens e substituir o diesel de sua frota de ônibus por uma versão com menos enxofre. Cidades altamente poluídas como Pequim apostam em caminhos parecidos. São Paulo, por sua vez, está longe de oferecer um transporte coletivo que incentive o cidadão a deixar o carro na garagem — ao fazer isso e tomar um ônibus, ele reduz para um décimo o impacto ambiental provocado pelo automóvel no trajeto. Ainda que nada simples, soluções como essa estão, assim como os poluentes, logo abaixo do nosso nariz.

PRINCIPAIS POLUENTES QUE AFETAM A METRÓPOLE

Partículas inaláveis (MP10) Resultam da queima de combustíveis de indústrias e de automóveis com motor desregulado. Há também uma variante mais fina (MP2,5), que chega até os vasos sanguíneos.

Limite tolerado*: 50 μg/m3

Situação atual**: 89 μg/m3

Ozônio (O3) Um dos elementos com maior potencial nocivo, forma-se pela reação do sol com substâncias como o dióxido de nitrogênio, solventes evaporados e combustíveis não queimados totalmente.

Limite tolerado: 100 μg/m3

Situação atual: 115 μg/m3

Dióxido de nitrogênio (NO2) Forma-se por meio de processos de combustão de veículos, indústrias e usinas térmicas. Altamente lesivo, contribui para o surgimento da chuva ácida e do ozônio.

Limite tolerado: 142 μg/m3

Situação atual: 200 μg/m3

Monóxido de carbono (CO) Incolor e sem cheiro, resulta principalmente da combustão incompleta de motores automotivos. Seus índices eram mais altos até os anos 80, quando os carros não tinham tecnologia de controle ambiental.

Limite tolerado: 3,4 ppm

Situação atual: 9 ppm

Dióxido de enxofre (SO2) Seu cheiro lembra o do gás produzido por um palito de fósforo. Surge através da queima de óleo e diesel e pode provocar a formação de chuva ácida.

Limite tolerado: 11,5 μg/m3

Situação atual: 20 μg/m3

* Estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

**Segundo medição da Cetesb realizada entre os dias 11 e 17 de julho

OS VILÕES DA POLUIÇÃO.

Quase todo o volume de gases nocivos liberados na cidade vem do trânsito*

Veículos de passeio - 58,1%: Nossa frota circulante atual, estimada em cerca de 3,5 milhões de carros, é a grande responsável pela degradação do ar. A situação era ainda pior até 1986, quando as montadoras foram obrigadas a instalar catalisadores e filtros nos automóveis. A inspeção veicular ambiental, implantada em 2008, também é positiva — a liberação de monóxido de carbono caiu pela metade. Mesmo assim, enquanto o trânsito mantiver suas proporções colossais de lentidão, a cidade continuará longe de virar esse jogo.

Motocicletas - 18%: Na cidade campeã do país em número de motoboys, a manutenção das motos geralmente fica em segundo plano. “Os catalisadores desses veículos são projetados para durar até 30.000 quilômetros rodados, um terço do que os motociclistas profissionais chegam a percorrer a cada ano”, diz Carlos Alberto Bocuhy, membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resultado: motores quase sempre desregulados e mais fumaça nas ruas.
Caminhões e ônibus a diesel - 16,4%: Cerca de 190.000 grandalhões cruzam a cidade diariamente — quase sempre em baixa velocidade, o que aumenta a emissão de fumaça. As restrições impostas a eles em algumas vias da capital ajudaram a melhorar o ar nesses lugares. Mas ainda é preciso punir com mais rigor os infratores e concluir o Rodoanel, que servirá de rota principal para a maior parte dos caminhoneiros. A substituição da frota de ônibus por modelos híbridos, movidos também a eletricidade, poderá ajudar. Por enquanto, só temos um na cidade.

Táxis - 0,3%: A autorização para que taxistas rodem por corredores de ônibus ameniza o impacto desses veículos na poluição atmosférica. Escapando do trânsito, eles deixam os motores ligados por menos tempo e trocam de marcha com menor freqüência.

Postos de combustível (durante o abastecimento) - 4,2%: O transporte de combustíveis em caminhões e o simples ato de encher o tanque também contribuem para a piora do ar – a reação do combustível evaporado com a luz solar e outros componentes, por exemplo, é uma das responsáveis pelo surgimento do ozônio. Abastecer o carro à noite, portanto, é uma atitude ecologicamente correta.

Indústrias - 3%: Foram enquadradas entre os anos 70 e 80 para diminuir a liberação do altamente tóxico dióxido de enxofre. Mas as cerca de 800 indústrias cadastradas hoje na Grande São Paulo ainda respondem por parte considerável das emissões de monóxido de carbono e outras substâncias nocivas.

* Dados relativos à emissão na Grande São Paulo de gases e vapores liberados pela queima incompleta de combustíveis.

FATORES AGRAVANTES

Faltam áreas verdes. Se a cidade fosse repleta de bairros verdejantes, como o Alto de Pinheiros, o clima ameno minimizaria a inversão térmica, típica do inverno, e os poluentes se dispersariam com maior facilidade.

A inspeção veicular ainda é limitada: Vigente para os carros com placa do município de São Paulo desde 2008, esse controle não chega a veículos de cidades vizinhas que rodam por aqui. O projeto que amplia a inspeção para todo o estado está tramitando na Assembleia Legislativa.

Nosso transporte público é ineficiente: Quando alguém troca o carro pelo ônibus, reduz a um décimo a poluição gerada pelo deslocamento. Ampliar o número de corredores e a malha do metrô é uma medida crucial para tornar o transporte público eficiente e atrativo.

POR QUE A SITUAÇÃO PIORA NO INVERNO?

Tempo seco; A falta de chuvas nessa estação resulta em dias muito secos, nos quais os poluentes se dispersam com menor facilidade — a umidade faz com que as partículas baixem no solo e, portanto, fiquem mais difíceis de ser inaladas.

Inversão térmica.

Trata-se de uma condição meteorológica na qual uma camada de ar quente se sobrepõe a outra mais fria, o que também dificulta o afastamento dos poluentes presentes nas áreas mais próximas da superfície.

PARA RESPIRAR MELHOR

Medidas para amenizar os efeitos do tempo seco e da poluição.

Beba mais água. Desidratada, a mucosa que reveste o nariz, a boca e a garganta perde capacidade de expelir agentes externos, como poluição, vírus e bactérias. O ideal é ingerir, no mínimo, um copo a cada três horas.

Hidrate os olhos e lave o nariz. Colírios com composição semelhante à da lágrima, disponíveis nas farmácias, evitam irritação e infecções em dias muito secos. Outra dica é lavar o nariz com soro fisiológico.

Utilize umidificador. O ideal é usar entre 10h e 16h, quando a umidade é mais baixa. Atenção com a limpeza do aparelho, para que fungos e bactérias não proliferem. Na falta dele, coloque no ambiente uma bacia de água ou toalha molhada.

Limpe o chão com pano úmido. O tecido é melhor que a vassoura e o aspirador, que acabam espalhando a poeira no ambiente.

Evite atividades ao ar livre. Se estiver em parques, por exemplo, fuja do período que vai das 10h às 16h. Se for se exercitar em ruas e avenidas, evite os horários de pico do trânsito.

Use ar-condicionado. Embora resseque um pouco o ar, estudos mostram que o uso de ar-condicionado com filtros novos e limpos reduz em até 40% a quantidade de partículas suspensas nos cômodos em que está instalado.

Prefira morar em andares intermediários. Em um prédio, enquanto os andares mais baixos estão mais expostos à poluição emitida pelos carros, como as partículas finas e o monóxido de carbono, os mais altos sofrem com as concentrações de ozônio. Apartamentos intermediários, entre o 4º e o 6º andar, tendem a registrar melhor qualidade de ar.

Fontes: Paulo Saldiva, patologista, e Jaquelina Ota, pneumologista.

OS PREJUÍZOS PARA A SAÚDE

1. Lacrimação exagerada e infecções nos olhos, como conjuntivite.

2. Ardência na mucosa que reveste o nariz e a garganta, tosse e dificuldade para respirar. Agrava quadros de rinite e sinusite.

3. Os poluentes caem na circulação, colaborando para processos inflamatórios que levam a doenças como infarto e derrame.

4. Para cada 10 microgramas por metro cúbico de material particulado fino (MP2,5) acima do limite estabelecido internacionalmente (25 microgramas), o número de internações por problemas cardíacos e respiratórios sobe 10%. Nos pulmões, essas substâncias podem causar doenças como asma, bronquiolite e até pneumonia.

5. Irritações na pele e alergias.

Fontes: Paulo Saldiva, patologista; José Marcos de Góis, cardiologista; Jaquelina Ota, pneumologista

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"

Capitulo: 3 do Programa Agenda 21
Para Professores, claro também Governantes e parlamentares. Isso é o que chamamos de simplicidade para definir o Brasil, Macunaima (heroi sem caráter) palavras simples para formar esta bela. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Tema: 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Aluna Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro – RJ
'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. Exagero de escassez. Contraditórios? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil. A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa). Mas estão elas preparadas para isso? Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos. Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente. Ou como bicho?

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.

Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Autoria de: Clarice Zeitel Vianna Silva

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Comentário Sobre a Obra:

Drª. Fátima.

PARÁBENS! CHICO CANINDÉ.
As façanhas do dia-a-dia surgem na pele contra o esquecimento, dando margem a essa belíssima história do "Átomo", menor partícula. Falando a linguagem de seu meio, sem pretensões literárias e muito menos preocupação maior com a crítica de terceiros. O Autor, com um linguajar suigeneris, e levando em si expectativas, esperanças, visão de mundo que podem surpreender. Sim, é mesmo de ser estranho os dois hidrogênios estar de parceiros nas falas e nos agrados de um pelo outro para juntar ao oxigênio e formar a nossa grandiosa "Água".Ora, o Autor rabiosca uns versos, contos, estórias; ou que seja história, num de contar os fatos e de cantar os versos. Ora, Ele escuta e escreve, porque assim acha mais fácil se comunicar e transmitir aos outros aquilo que pensa e que acha ter de dizer escrito. O futuro fica pra cada um de por si pensar, procurar encontrar e quebrar o galho (empecilho) pra levar a solidão do Átomo por frente num modo que melhor lhe pareça de ser. No entanto, sempre lembrando: em dois pensam melhor que um sozinho – H²0. Principalmente porque, através dos séculos, está mostrado e mais que provado que a Água é fundamentalmente para a vida e sua escassez pode ocorrer, tanto por condições climáticas/hidrológicas e hidrogeologias, como por exemplo: a Região Metropolitana de São Paulo. Sua importância não se restringe apenas à sobrevivência humana, mas principalmente para o desenvolvimento de todas as atividades produtivas, devendo para tanto, serem assegurados seus usos múltiplos: agro-pecuária (irrigação), geração de energia elétrica, produção industrial, diluição de fluentes domésticos e industriais, transporte fluvial e por último, a manutenção das condições ecológicas e ambientais. Esclarece também, que embora saber trabalhar a erra e dela produzir, ainda não conseguiu o Ser Humano um tempo para pensar, refletir e aprender esta fórmula tão fácil – H²0 - como o único caminho à sobrevivência humana, dos animais e plantas. Então, cada um que vá levando sua vida como bem lhe aprouver, não se queixando depois do que e porque mais tiveram de se angustiar e sofrer.
A esse tão ilustre, benemérito Autor, faz jus de o seu nome, ser sempre mencionado com o máximo de respeito e reconhecimento, na divulgação dessa obra em muitos setores da vida humana.
Dra. Fátima Regina Feitos - TST e Advogada.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A solidão do átomo

Sobre a obra
A traves da poderosa plataforma das águas dentro do contexto do conceito da hidrocidadania po-Ética teatro d´s águas.
Em busca de revalorização da solidariedade. Como diz o mestre Zé cambito.
A terra esta sempre esperando que seus filhos seja melhores - porque a terra é o melhor planeta e nós estamos deixando ela cada vez mais doente. Dois átomos de hidrogênio diferentes, mas semelhantes no formato se respeitaram e viraram companheiros de vida e de lida se juntando a outro muito diferente em toda sua estrutura este é o oxigênio encontraram em si a argamassa da solidariedade= e deixara a vida hidrogenial.
A SOLIDÃO DO ÁTOMO:
SUMARIO Texto sem virgulas Este texto a solidão do átomo tem como base a coexistência com todas as problemáticas do viver e conviver com os astros que estão sempre se alinhando um olhando para o outro e se sustentando através da sua força mágica e magnética.
Toda existência se fundamenta na tolerância e sua força para sempre estarem em um ciclo de tudo ser novo de novo na incansável jornada das coisas grandes e pequenas que giram pelos espaços do que é vivo e do que não é vivo e seus entrelaçamentos na interdependência. Tentando quebrar assim as varias barreiras do individualismo e da prepotência de sermos os "super-homens" mal acabados perfeitos nas suas imperfeições na beleza de não ser completo.
Não se admite e incorre na constância de querer aperfeiçoar a natureza. Mesmo assim sabemos que alguns ficam pelas estradas e serão as sementes e temos que cuidar destas sementes para garantir a existência do universo a qual pertencemos. Sabemos que o universo não será o mesmo sem a gente pois já sentimos a falta que faz as vidas dos nossos parceiros animais e vegetais da terra e das águas. Que exterminamos mudando o quadro da vida como ela era presente na terra nas águas doces e nas águas do mar.
O universo continuara sendo o universo mesmo sem a gente. A terra continuara sendo a terra mesmo sem a gente. As águas continuarão a ser as águas mesmo sem a gente. A natureza continuara com toda sua força fisicquimica se dando como sempre se deu para outras formas de vidas. Arvore não mata arvore rio não mata rio com o hidroassassinato e o arborecidio neste ciclo de eliminações em cadeia pelas águas provocamos o nosso hidrosuicídio temos como resultado o sucesso do fracasso estimulado pela teimosia.
O maior exemplo de coexistência e da tolerância e a renovação constante o ser humano é pela sua capacidade o único que quebra a mecânica natural pois que com toda sua evolução não se torna aliado ao contrario é um quebra lei e cria leis para justificar o desastre em nome do "progresso" um progresso egoísta que tira tudo o que pode sem a preocupação de repor isso é ECOnômico. Portanto o sistemas político social e ECOnômico vigente não é ECOlógico nem coexistêncial e batendo de frente com a poderosa maquina da natureza. Rio não mata rio os rios são hidroassassinados pelas pessoas como as pessoas pelas pessoas que tem muitas grutas escuras e por não saber cuidar delas matamos as grutas da terra. A gente se agarra na natureza sem querer deixar ela mudar num tem jeito seu minino a gente sofre como se fosse a partida do grande amor e a falta do arco dos seus braços. Ela muda e nós sabemos. Zé Cambito.
A SOLIDÃO DO ÁTOMO © Não era uma vez porque ainda esta acontecendo e quando as coisas estão acontecendo elas nunca foram estão acima da compreensão subjetiva do alcance do imaginado da imaginação da lenda. Há muito tempo atrás algo começou a mudar foi quando apareceu um camaradinha que se chamava Hídro não era Japonês nem Chinês. Ninguém sabe de onde ele veio.
Segundo Zé Cambito nego veio que sabe de tudo e num sabe de nada de tanto saber das coisas. E tem ate duvidas de como ficou sabendo de onde ele veio só sabe que foi de longe de muito longe. De tão longe que ninguém descobriu de onde ele veio e ainda não acharam mas tão procurando. E olhem que estão procurando faz tempo.
Dizem que ele vagueava pelo espaço frio e escuro quando um dia ou era noite sei lá ninguém sabe ao certo. Ele caiu e estatelou-se todo deixando uma barroca no chão seco bravo com o tombo saiu a praguejar nervoso:
-- Qui terra qui terra. Tão nervoso que parecia gago e continuava a sua falança.
-- Mas qui terra qui terra eu tinha que cair logo agora mas qui terra. Ele tinha uma educação lá de perto do fim do oco do espaço um pouco mais alem do que alem já se imaginou. Deu três passos e paf dormiu e dormiu muito desmaiou de cansado e muito tempo depois quando acordou saiu andando para conhecer o seu novo lar e continuou praguejando.
-- Qui terra logo agora foi acontecer isso comigo mas qui terra. E assim ficou sendo chamado o lugar onde moramos todos.
A terra Ainda segundo Zé Cambito ele começou a andar nesta grande bola que é o terceiro planeta do lado de cá da grande bola de fogo. Olha que ele andou muito só não se acostumou com a solidão era tudo muito deserto.
Não existia nada só montanhas desertos morros e planícies secas o calor do sol e frio da noite. O frio era muito grande os ventos o levavam para todas as partes da sua nova casa. Ele já estava cansado de falar sozinho era o que mais fazia era falar sozinho criava inventava amigos de todo jeito. Mas todos parecidos com ele e nenhum desobediente. Nosso amigo tinha uma dor às vezes lhe dava um vazio enorme com a impressão de não ter nada e querer tudo o nome dessa dor era solidão. -- Como é querer ter tudo quando se esta só?
--Como? Até que tomou uma decisão dentro na amarga solidão se não existia mais ninguém então tudo era dele. Mesmo assim ele queria tudo só não sabia o que e como matar sua imensa fome. Nesta confusão de querer ter tudo e não ter nada eis que quando um dia ele estava encima de uma montanha. É uma de suas montanhas ele avistou alguém ou era algo?! Veio a grande Pergunta? -- Quem esta na minha planície?
-- Com ordem de quem esta andando na minha planície? Seca e deserta só que é minha só minha. Isso ribombava no seu peito com uma força a ponto de explodir seu núcleo atômico seus elétrons ficavam quase fora de órbita. Para quem não sabe os elétrons são outros seres menores dentro do átomo.
-- Que atrevimento ficar andando no meu planeta invadindo minha casa vou da um jeito nesse invasor. Há se vou. Foi o pensamento que lhe veio à cabeça. -- Ora se estou aqui aqui é meu e de mais ninguém esse atrevido vai ver o que é bom pra tosse quem já viu entrar assim sem falar nada sem avisar vai logo entrando como se fosse dele.
-- Quem esse sujeitinho pensa que é? Vai ver que aqui não casa de mãe Joana e como vai. O sentido de posse lhe bateu fundo ficou louco dizendo.
-- Isso aqui tudo é meu é meu é meu. Esqueceu a solidão que vivia naquele momento ele era o dono de tudo-tudo era dele. Os dias foram passando e ele foi seguindo aquele outro era assim que ele tratava o outro habitante do planeta o outro. Ele só conhecia EU só sabia falar meu era assim: -- Minha montanha minha planície meu deserto meu sol meu dia minha lua minha noite. Eu tenho tudo-tudo é meu. Agora me vem aquele outro ele que vá procurar outro lugar. Nem passou pela sua cabeça que esta terra é de todos e de ninguém mesmo seca de sol e vento se ele veio de outro lugar e aqui ficou.
Porque outros não?
Agora depois de tanto fazer estradas de tanto fazer caminhos de toda sua agonia por não poder compartilhar as coisas secas com seus amigos invisíveis. Amigos da sua imaginação sua dor de ser só agora tinha um remédio que estava ali no alcance dos seus olhos. Ele sabia que não estava só pois estava vendo um outro ser errante como ele. Só como ele e talvez com as mesmas angustias com a mesma dor de ser só.
Neste momento isso era o que menos importava. O que importava agora era expulsar o outro o “invasor”. Seu egoísmo era mais forte sua intolerância muito maior dividir jamais.
Tratou rapidinho de montar um exercito invencível com seus amigos invisíveis. Um exercito de guerreiros invisíveis bolava estratégias e táticas militares para o combate que se aproximava na sua cabeça e iria ser feroz. Sua raiva era tão grande por ter sua casa invadida que os seus amigos de solidão já tinham nomes caras e olhos vermelhos com os seus.
Passaram-se dias noites e eras ate que ele do alto de uma das “suas” montanhas avistou o inimigo. Que nem sabia que era seu inimigo ou que tinha inimigo estava a vaguetear pela imensidão do nada procurando outra criatura para não ser sozinho. No seu universo de solidão os amigos e companheiros invisíveis não tinham o calor de andar junto ter um olhar trocar palavras brincadeiras enfim estava cansado do silencio e da falta de palavras jogadas aos ventos quentes dos dias ou os ventos frios das noites tudo que passava pela cabeça era acabar com a solidão. A solidão é coisa sem nome ela dói assim uma dor que não tem fim sabemos os ou motivo ela te acompanha em todos os lugares ela é tua como as águas que estão sempre novas em rios estreitos rasos profundos em oceanos procelosos e mares calmos.
Como diz Zé Cambito: A solidão é uma dor que não dois nem deixar marcas nem ossos quebrados mas quem sente sente lá dentro no fundo dos abissais das nossas grutas uma agonia ruminante. Ainda segundo o Zé Cambito nós temos vários escuros misteriosos dentro da gente 4 como as profunduras das cavernas que mesmo nas suas profunduras tem vidas que procuram outras vidas para não serem só. É quando sentimos a falta de alguém profundamente sem desejos de guerra alguém que agente nem conhece que nem tem nome.
Mesmo com a fome de ter do homem que quanto mais tem quer ter mais quanto mais come mais quer comer e sempre esta com fome. Ô bicho vazio.
Voltemos ao senhor da guerra. Hídro ali do alto da sua montanha escondido vigiava os passos do seu “inimigo” eleito por unanimidade em um voto só e dos seus amigos invisíveis. De tão cego que estava não viu que seu inimigo deu a volta e bateu em suas costas. O mundo é circular e tudo volta ou passa pelo mesmo lugar um dia o outro iria passar ali e aconteceu.
O susto foi imenso ao invés de ira foi espanto dos dois em descobrir como é que existe outro como é ser outro para o outro. Cada um correu para um lado e ficaram se olhando de longe ao Hídro não restou nada estava só e tinha que enfrentar o “seu” grande inimigo sem seus guerreiros invisíveis. Ai ele descobriu que estava só sem exércitos sem nada estava só.
O impasse é rompido por um
- Quem é você?
Eu sou Hídro e você?
Hídro como assim?
Hídro sou eu!
-- Não senhor Hídro sou eu! Chuleando esta conversa depois de muito tempo os dois perceberam que eram dois semelhantes com suas diferenças como tudo na vida. Depois que começaram a se respeitar começaram a andar pelo mundo com uma alegria totalmente renovada. As alegrias de cada um sendo agora dos dois.
As coisas estavam sendo vistas de duas formas embora nada fosse dois tudo é um. Então tudo passou a ser visto de varias formas com todas as suas diferenças de ponto de vista. Assim os dois Hídros passaram a andar pela terra quente fria e desolada mas florida pela alegria de cada um agora eram amigos e tinham a terra só para eles. No entanto aconteceu algo que deixou os dois preocupados. Foi o surgimento da duvida.
– Será que existe mais alguém alem da gente? Indagou um dos Hídros. Será?
O outro respondeu com ar preocupado.
-- Então agora vamos ter que dividir o que é “nosso” com quem aparecer?
Logo agora!
-- Não! Isso não! Agora somos dois com unhas e dentes defenderemos nosso pedaço de chão defenderemos o que é “nosso” a qualquer custo. O outro Hídro um pouco mais calmo mudou o palavrado e assim passaram a andar depois de um tempo incontável dentro do tempo o silencio foi rompido e o outro Hídro falou:
-- Nós éramos um depois ficamos dois e mesmo assim somos quase nada e a vida ainda é uma aurora tão breve as estrelas tão distantes podem muito bem haver de ter alguém. A vida já foi madrugada e em todo canto a gente vê encantos na alvorada da vida imaginamos ate apagar outros astros outras vidas com que direito? Neste universo de só você e eu nós somos quase nada seria bom que tivesse outro ou outros para a gente ter mais alegria e mais vida.
Nesse instante ouviram algo que parecia um lamento do outro lado do morro com calma foram vê o que era e para espanto geral era alguém totalmente diferente mais totalmente di-fe-ren-te mesmo.
-- E agora meu compadre vamos fazer o que?
-- Ele existe! Falou Hídro.
-- E agora? O outro Hídro falou:
-- Sei lá me deixa pensar.
-- Pensa logo não agüento mais este lamento essa angustia me dói ou vamos lá ou vamos deixá-lo ai só com seu lamento. Esse era um hídro cabeça de fósforo.
-- Não! Falou Hídro.
--Vamos lá falar com ele primeiro.
-- Eu não senhor! Disse Hídro.
A idéia foi sua vai lá você. Bem depois de uma eternidade de teimosia veio a decisão. Foram os dois por ali devagar como quem não quer e querendo e falaram para o estranho.
-- Ei! Pare com essa latumia nós não agüentamos mais isso. Pare já e diga logo quem é Você! O outro foi logo falando:
-- Quem eu? Eu sou eu. Olhando para os dois que responderam.
-- Claro que sabemos quem é você.
-- Então porque perguntam quem sou eu se já sabem? Pronto confusão feita. Depois umas dezoitos léguas mais alem dos confins da eternidade chegaram a um consenso o estranho e diferente falou.
-- Sou o Oxi e estou sozinho e isso me causa muitas dores sinto falta de companhia. Saíram por ali desconfiados mantendo distancia dois de um lado um do outro. Ate que em um dado instante uma coisa rápida aconteceu sem que nem mais Oxi tropeçou e na hora do baque quando ia bater com o quengo na pedra bruta que estava na sua frente os dois Hídros sem pestanejar foram encima dele evitando o tombo no triz do momento acontecendo a inevitável transformação que mudou tudo.
Os três perceberam que eram gênios por terem feito uma coisa tão simples dado as mãos e ficaram se chamando hidróxido diidrogênio. Assim viram um liquido incolor sem cheiro ou sabor perderam o individualismo e criaram uma tecnologia fantástica tão fantástica mais tão fantástica mesmo que o difícil foi acha o nome da tecnologia.
Depois de muito procurar um nome acharam uma coisa próxima da solidão mais ao contrario da solidão esta tecnologia ficou sendo chamada de solidariedade. Perceberam que era essencial para todo mundo e todo mundo para eles um cuidando do outro. A vida pipocou poc poc poc por todo lado outros indivíduos foram aparecendo o engraçado era que todos os indivíduos procuravam os três e os três se davam com toda a alegria.
Um belo fim de tarde todos estavam reunidos como se estivessem em uma festa mas em todo lugar sempre tem um curioso e este curioso tascou a pergunta.
-- Como é mesmo o nome disso que agente bebe todos os dias e ainda se refresca tomando banho? Ao que um gaiato respondeu.
-- Que papo mais água. Pronto era o que faltava para aquele liquido te um nome e assim ficou sendo chamado de água. O frio ficou com sua parte os Hídros e o Oxi descobriram que a água congelada era bom para resfriar o planeta então foram em grande parte para deus extremos onde chamamos de pólos norte e sul no alto das montanhas acima delas nas nuvens no ar e dentro da terra na amniótica alegria da dança da criação.
O frio parece ser uma coisa assim de calma muita calma muito calma tanta calma que todos quase dormem quando chega a 0°C ou abaixo de zero. O calor também ficou com a sua parte para que a água subisse bem alto como vapor e virasse nuvens congelasse e depois chovesse. Enchendo tudo e todos de alegria. A vida florescendo em todos os lugares.
A água entrou dentro da Mátria que precisava dela lá dentro onde as árvores vão buscar seu alimento. Em alguns lugares os três átomos os dois Hidros e o Oxi parecem que ficam com raiva e fervem entrando em ebulição vão a 100°C. Ou mais. Dois hidrogênios e um oxigênio deixaram as coisas hidrogeniais.
A terra que era seca recebeu esta explosão de alegria que se chamou água e suas variações como a conhecemos ate hoje. Foi quando tudo começou a mudar as outras vidas foram nascendo e por todo lado só se ouvia a palavra nós o pronome EU ficou só para algumas ocasiões porque o que se ouvia mesmo era nós A GENTE etcetra água e tal.
Descobriram a alegria de serem três maiores mais fortes mais alegres descobriram os outros na terra num instante começou a surgir plantas e outras vidas tudo interdependendo um do outro nada poderia mais ser só.
No entanto todo mundo tinha suas tristezas suas alegrias suas raivas de uma coisa já tinham certeza ninguém tinha saída todo mundo dependia de todo mundo. Assim todo mundo é diferente mesmo sendo semelhante ninguém é igual e a vida só é assim porque os dois semelhantes se uniram a um diferente sem destruir o outro só porque era diferente.
Os diferentes passaram a respeitar os outros diferentes e os semelhantes passaram a respeitar as diferenças que tinham. A água não tem historia ela é maior testemunha da historia de tudo esta em tudo é e de tudo esta em todos é de todos. Estes nossos amigos que são três mas de tão unidos se chamam de H2O que é a molécula da água. Viraram mares e rios de cores e sabores diferentes entre o salgado o doce (doce porque é assim que agente chama água de beber) o salobro e o salgado estas três partes estão sempre se encontrando é a parte líquida do globo terrestre. O homem é o animal que se denomina humano coloca nome em tudo e todos vieram da água e precisa da água para tudo-tudo mesmo.
Zé Cambito em um momento de profundo repensar fletiu refletiu e disse:
-- Éééé o ser humano como todos os animais veio da água e depois que sai começa a destruí-la alem de usá-la e utilizá-la pega de graça e vende para ele mesmo. Feito um vírus esta matando a Mátria. Por isso querem ir para espaço dessecar outros planetas primeiro procuram se tem água. As pessoas têm que se respeitar para poderem conviver e viver o mais em paz possível descobrindo o valor da coexistência. Não respeitar é fácil difícil é tentar acha o belo entre os destroços e sair andando pelo deserto procurando a primavera.
A caminhada não é fácil só não sabemos onde vamos chegar imaginamos um lugar no inesperado amanhã. Basta só não ser somente e sim se saber ser semente. Uma coisa coça o juízo de Zé Cambito cabra sertanejo um pensante no mundo e do mundo com sua pequena forma dialetal se pergunta.
-- Como pode ser uma cosia dessa?
Foi preciso três masculinos para ser a feminina água na feminina terra e no calor do seu interior gestativo vivem não só os três cabras, mas todas as outras formas de vida que dali se bota pra fora e para dentro sendo outros no conjunto das somas das diferenças e voltam novas novamente. --De onde será que vem a palavra ingratidão?
A terra tolera a água dentro dela a água se tolera dentro da terra. A vida esta dentro e esta fora.
-- As águas diferentes se misturam na tolerância e depois cada uma é ela novamente nova para as outras vidas novas no novo luminar de todo dia. Chico Canindé Po-Ética teatro d´s águas ©
Chico Canindé • São Paulo, SP 3/10/2010
Contantos 55-11-75334982
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terça-feira, 5 de julho de 2011

Primeira mini-usina de biodiesel do Brasil é inaugurada em Itabaiana- SE

Públicação do CNFORM Aracaju SE, 20 a 26 de junho de 2011- ano XXIX edição 1471 - www.cinform.com.br
Com um potencial de produção de cerca de 100 mil litros, a unidade beneficirá a população e o meio ambiente.
A cidade de Itabaiana, no agreste, foi escolhida para sediar a primeira mini-usina de biodiesel do Brasil. tendo como matéria-prima o óleo residual de fritura, a unidade possui como mérito primordial a transformação deste resíduo em biodiesel. O acionamento da bomba de abastecimento marcou a inauguração dela na terça feira dia 14. Com uma capacidade de produção que varia entre 90 e 100 mil litros por mês, a usina dá origem a um produto com 98% de pureza.
Localizada, por enquanto, no Sindicato dos Transpotadores Rodoviários Autonomos de Bens do Estado de Sergipe - Sindicam-SE, a usina surgiu justamente por iniciativa desta instituição. A instalação mobilizou não só o sindicato, mas também o Grupo Metropolitano Paulista Agenda 21, a Educa - União de Educadores e a Biotema. Sob coordenação do professor Ubaldino Dantas, a a unidade prevê a produção de 30 mil litros de biodiesel, seguindo as normas estabelecidas pela Agencia Nacional de Petroleo - ANP. dois tambores aereos compõem os equipamentos principais da usina que ocupa apenas 60m². A comercialização do produto está descartada. Assim, todos o combustivel produzido será utilizado para abastecer os veiculos dos caminhoneiros associados ao Sindicam.
Apesar de funcionar em Itabaina, a mini-usina não pertence à cidade e muito menos ao sindicato. A posse equipamento é da Agenda 21 que trouxe para cá devido ao grande interesse demonstrado pelo Nilson Mendoça, presidente do Sindicam. mas, de acordo com José Oliveira Ribas, somente em casos extremos ela seria retirada do municipio. "Se por um acaso, um dia a diretoria mudar e não existir mais interesse por parte do sindicato ou da população, ai sim a usina seria desinstalada", explica o consultor da Agenda 21.
A mini-usina é avaliada em 100 mil e o custo de atividade varia entre R$ 30 e R$ 42 mil, considerando-se uma produção de 30 mil litros por mês. A captação de recursos é o meio utilizado para obter renda. É valido ressaltar que a unidade ainda não está funcionado oficialmente. Uma série de documentos deve ser enviada à Administração Estadual do Meio Ambiente - ADEMA. Somente depois de receber o aval desta instituição é que se dará inicio à produção efetiva do combustivel. "Nós estamos em toda velocidade. A usina j´está pronta para funcionar, só falta mesmo enviar esta documentação", explica Ubaldino.
CONCIENTIZAÇÃO
A busca de fontes alternativas de energia é indispensável em uma sociedade que visa se desenvolver economicamente, sem comprometer a existencia das gerações futuras. Por ser biodegradavel, este combustivel não traz prejuizos para o meio ambiente e, segundo Ubaldino, a única substância expelida no momento da produção é o vapor.
Esta iniciativa deverá conter os problemas ambientais causados pelo descarte incorreto do óleo em esgotos e, consequentemente, na natureza.
Por isto, a participação da sociedade é fundamental. Os idealizadores do projeto já acionaram os donos de bares, lanchonetes e restaurantes. Assim o que se pretende é coletar o óleo que esses estabelecimentos despejariam no meio ambiente. Outra ideia é mobilizar os "herois da natureza", ou seja, alunos e professores que ficarão responsaveis por conscientizar a população e fazer essa coleta.
A advogada do sindicam, Drª Fátima Regina Feitosa explica que a iniciativa está de acordo com as leis federais 12.047/2005 e 12.305/2007 que preveem a reciclagem de óleos e gorduras e o gerenciamento de resíduos sólidos, respectivamente