terça-feira, 27 de dezembro de 2011

DOENÇA MENTAL GERA INDENIZAÇÂO

         Empregado que contraíram doenças mentais no ambiente de trabalho, por causa de violência ou assédio moral, estão obtendo na Justiça Indenizações por danos morais. Vale salientar-se que a Justiça do Trabalho está condenando Empresas, principalmente bancos, com indenização a funcionários que adquiriram doenças mentais com nexo causal de acidentes de trabalho, tais como: (assaltos, incêndio ou mesmo agressão de cliente) e assédio moral. Em casos mais graves, no tocante à invalidez permanente, além de danos morais, em que o Trabalhador é aposentado, os Empregadores podem ainda ser obrigado ao pagamento de pensão para completar o benefício Previdenciário.
          Recentemente, a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho – TST manteve decisão de segunda instância que determinou ao Banco do Estado do Espírito Santo – BANESTES, o pagamento de indenização a um funcionário atendente de caixa, vítima de assaltos nas agências onde trabalhou. Observado os traumas psicológicos, Ele teve que se aposentar; onde a decisão garante R$ 50 mil por danos morais e pensão mensal de 30% do valor de sua remuneração até que Ele complete 70 anos de idade, segundo a estatística de vida do Brasileiro pelo IBGE. No entendimento jurídico, os Ministros não conheceram o recurso de revista apresentado pelo Empregador contra o entendimento de segunda instância. Segundo o entendimento dos Desembargadores o Banco foi negligente com a Segurança do Trabalhador, assim transcrevo a decisão: “Não há prova de que a instituição bancária tenha tomado as cautelas necessárias para evitar riscos à integridade e à vida de seus empregados diante do que se entende ser possível - a ocorrência de assalto, roubo ou tentativa de expropriação dos valores sob a guarda”.
       Outro caso jurídico, a 6ª Turma do TST, manteve decisão por unanimidade, do Tribunal Regional do Trabalho-TST da 11ª Região - AM/RR, o seguinte fato: também vítima de assalto, a cobradora de ônibus  que alegou na exordial, trabalhava das 14h à 1h30 e foi vítima de assalto 8 (oito) vezes. Que muitas vezes teve uma arma apontada para a sua cabeça, portanto, diante desse transtorno passou a apresentar distúrbios mentais, onde foi afastada do trabalho, passando a sobreviver pelo auxílio-acidentário. Vale ressaltar que o Ministro Mauricio Godinho Delgado (Relator do caso no TST) entendeu que “dano com imensa e grave repercussão na esfera moral da autora que, após os assaltos sofridos passou a sofrer de transtorno de estresse pós-traumático, bem como alteração de personalidade, o que, conforme o relato do Perito Oficial, gerou seqüelas. Portanto, a ex - cobradora de ônibus irá receber indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil, corrigidos monetariamente”.

Dra. Fátima Regina Feitosa
- TST e Advogada
Com especialidade trabalhista (desde 1979). 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

SAÚDE MENTAL

CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA DE PREVENÇÃO VISANDO A SAÚDE MENTAL

            A construção dee um programa de prevenção visando a saúde mental, refletirá de forma positiva no   cenário da Segurança e Saúde Ocupacional. justifica-se essa proposta compreendendo que esta atividade não é rotina nos Serviços de Saúde Ocupacional de organizações Públicas ou Privadas, mas que traria um beneficio importante para os Trabalhadores (as) e Empresários. no entanto, o programa de prevenção pode gerar maior dinamismo, flexibilidade e inovação nas organizações, fazendo uso de potencialidades dos Trabalhadores (as) pela possibilidade de participação.
             Sabemos que o estresse afeta diferentes categorias de trabalhadores (as); operarios, motoristas de onibus e caminhões, bombeiros, gerentes, policiais, professores, profissionais da saúde, jornalistas e todas as categorias de trabalho. o custo do estresse para o profissional é o desenvolvimento de doenças do Coração e Cérebrovasculares, Hipertensão, Doenças Inflamatorias e problemas osteomusculares, alteração das funções imunologicas que possibilitam o desenvolvimento de Câncer, Ansiedade, Depressão, Neurose e problemas de Alcoolismo e drogas. O custo para a Empresa e a Sociedade reflete-se na menor produtividade e na pior qualidade dos produtos.
             Uma outra razão para implantar-se um programa de prevenção é a Legislação. O Decreto Nº 3048, da previdencia Social, de 1999, reconhece como patologias associadas ao trabalho determinados distúrbios psíquicos.
            A Norma Regulamentadora - NR 17, estabelece que as Condições de Trabalho devem estar adaptadas às Características psí-fisiológicas dos trabalhadores e relaciona aspectos do mobiliário, ambiente, equipamentos e organização do trabalho.
            Além disso, a Norma Regulamentadora - NR 17 propõe o estabelecimento de programas de prevenção para a Saúde dos Trabalhdores

Drª Fatima Regina da Silva feitosa
TST e Advogada                 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A RIO + 20

É muito importante a participação da sociedade civil nos debates e elaboração de documentos a ser apresentados na Conferencia de Avaliação da Eco - 92 hoje intitulada Rio + 20.
 Vamos melhorar este documento? -  Colabore com sua sugestão
 
Documento de histórico e contextualização rumo à Rio+20
O que está colocado pela sociedade civil?
Na perspectiva das organizações não-governamentais e movimentos sociais, a Rio+20 deve ser vista não como um ponto de chegada, mas como um ponto de encontro e parte importante de um processo rumo a uma nova fase – mais efetiva e menos discursiva – na construção de uma sociedade sustentável.
É importante ver a Rio+20 como algo que vai muito além da conferência em si ou de seu processo preparatório oficial. O seu grande valor é estimular o diálogo e ações conjuntas dos indivíduos, movimentos e organizações que atuam nas mais diversas causas, permitindo a construção de espaços que incluam também as inúmeras pessoas que se sentem distantes de processos e decisões que definem os rumos de suas vidas. (Programa Agenda 21)
Além disso, a mobilização para a Rio+20 não se limita à cidade do Rio de Janeiro, e nem mesmo ao Brasil. A conferência tratará de temas globais, e por conta disso inúmeros grupos já estão se organizando em vários países não apenas para participar do processo oficial da conferência, mas também para pensar em como aproveitar o momento gerado por ela para construir ações de âmbito regional ou local que afetem positivamente suas comunidades, cidades e estados. O Comitê Paulista para a Rio+20 é apenas um exemplo disso, e diversas iniciativas estão surgindo por todo o mundo.
Já se sabe que da conferência oficial não podemos esperar grandes tratados ou soluções definitivas. Mas podemos aproveitar o momento criado por ela para dar início a processos capazes de desencadear transformações que, em prazo relativamente curto, são capazes de fazer a diferença, contribuindo decisivamente para o futuro que desejamos.
Os dois temas centrais da conferência, Economia Verde e Governança para o Desenvolvimento Sustentável, estão envoltos em polêmicas e geram reações diversas entre organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Economia Verde é um termo novo, cujo significado ainda está sendo construído, e diante do qual alguns reagem com ceticismo, outros com fortes críticas e outros vendo a possibilidade de resultados interessantes apesar da preocupação com o risco de surgirem distorções ou encaminhamentos inadequados. Quando se trata da governança global para o desenvolvimento sustentável, também há divergências, com posições que vão daqueles que já perderam completamente a esperança nos processos ONU àqueles vêem importância na sua atuação e acreditam na construção de reformas.
Além desses dois temas, a Rio+20 também será um momento para avaliar o que foi construído durante os últimos vinte anos, desde a Eco-92. Enquanto muitos governantes têm evitado essa discussão e é provável que ela seja esvaziada durante a conferência (justamente porque pouco foi feito), a sociedade civil tem dado grande importância à construção dessa análise, e vê nos compromissos já assumidos por cada país no passado oportunidades importantes de pressionar por mudanças. A Agenda 21, por exemplo, é um mecanismo que segue importantíssimo e muito adequado à realidade atual, cujo uso poderia ser reforçado em todo o mundo.
Para além da pauta da conferência em si, é importante destacar que os processos de articulação e mobilização da sociedade civil também têm abrangido diversos temas que não estão no centro da agenda oficial. Como já mencionado, a Rio+20 é algo que vai muito além das atividades da ONU, e traz a oportunidade de ONGs, movimentos sociais e indivíduos se unirem para discutir os mais diversos temas, planejar conjuntamente e construir pautas próprias para mobilizar a população pelas causas que consideram ser importantes, independentemente daquilo que é apresentado pelos governos.
Assim, a Rio+20 se apresenta como um momento de grande relevância não apenas para os debates sobre desenvolvimento sustentável, mas também para o fortalecimento da sociedade civil nas esferas local, nacional e global, e uma importante ocasião para a construção de ações e planos no curto, médio e longo prazo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

POR QUE SÃO PAULO TEM PROBLEMAS

Vejam abaixo quanto cada Estado recebe e repassa ao Governo Federal (via arrecadação de Impostos). Depois faça as contas e vejam quem paga? É assustador.
OS ELEITORES DE SÃO PAULO DEVEM VOTAR NO PLEBICITO DO PARÁ




Estado
Quanto repassa para o governo federal
Quanto recebe do governo federal
Em vermelho ficou devendo e azul teria credito sobrando
Maranhão
1.886.861.994,84
9.831.790.540,24
-7.944.928.545,40
Bahia
9.830.083.697,06
-7.445.718.819,72
Pará
9.101.282.246,80
-6.557.165.281,71
Ceará
10.819.258.581,80
-5.973.443.454,96
Paraíba
1.353.784.216,43
5.993.161.190,25
-4.639.376.973,82
Piauí
843.698.017,31
Alagoas
937.683.021,32
Pernambuco
7.228.568.170,86
11.035.453.757,64
Rio Grande do Norte
1.423.354.052,68
-3.670.805.560,17
Tocantins
482.297.969,89
3.687.285.166,85
Sergipe
1.025.382.562,89
3.884.995.979,60
-2.859.613.416,71
Acre
244.750.128,94
2.656.845.240,92
-2.412.095.111,98
Amapá
225.847.873,82
2.061.977.040,18
-1.836.129.166,36
Rondônia
686.396.463,36
-1.802.042.156,57
Mato Grosso
2.080.530.300,55
-1.783.509.861,71
Roraima
200.919.261,72
1.822.752.349,69
-1.621.833.087,97
Mato Grosso do Sul
1.540.859.248,86
2.804.306.811,00
-1.263.447.562,14
Goiás
5.574.250.551,47
-176.621.016,75
Amazonas
6.283.046.181,11
3.918.321.477,20
+2.364.724.703,91
Espírito Santo
3.639.995.935,80
Santa Catarina
5.239.089.364,89
+8.240.544.325,40
Minas Gerais
26.555.017.384,87
Paraná
21.686.569.501,93
9.219.952.959,85
Rio Grande do Sul
21.978.881.644,52
+12.779.811.535,90
Rio de Janeiro
101.964.282.067,55
+85.959.238.712,76
São Paulo
204.151.379.293,05
22.737.265.406,96
+181.414.113.886,09
Maranhão - O que recebe mais ajuda, seguido da Bahia e do Pará.
São Paulo - O que dá mais ajuda.
Agora você entendeu O porquê da problematica dos estados do sul e sudeste?
Dos 26 Estados da Federação:-
18 = Dão Prejuízo (Recebem pra Viver)
08 = Dão Lucro (Pagam pra Viver)
Dos 8 que pagam (317.118.509.459,69) 1 só (São Paulo = 181.414.113.886,09) paga mais que os outros 7 juntos (135.704.395.573,60)!

O Estado de São Paulo PAGA AS CONTAS DO BRASIL
Divulgue a seus amigos. Eles também devem conhecer.

domingo, 4 de dezembro de 2011

CONVITE dia 5 de dezembro

VAMOS SABER QUAL É SEU OBJETIVO
Economia verde é tema da próxima reunião do Comitê, no dia 5 de dezembro

O encontro terá como convidado o economista Ricardo Abramovay, da USP.

O Comitê Paulista para a Rio+20 convida vocês para participarem, no próximo dia 5 de dezembro, de sua reunião mensal, que terá como tema central Economia Verde, que é um dos principais eixos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, que será realizada entre 20 e 22 de junho do ano que vem.

O encontro, na próxima segunda-feira, terá como palestrante o professor Ricardo Abramovay, professor-titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia e Administração (FEA) e do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP). Ele também coordena o Projeto Temático FAPESP sobre Impactos Socioeconômicos das Mudanças Climáticas no Brasil e do Núcleo de Economia Socioambiental da instituição.

Sua exposição tratará de um questionamento marcante na atualidade – “A economia verde é suficiente para enfrentar os grandes problemas do século XXI?”. Abramovay alerta: “A resposta é não: se não houver drástica redução na desigualdade, limitação no consumo dos que se encontram no topo da pirâmide social e alteração nos padrões de consumo, a degradação dos ecossistemas vai continuar”.

Durante o encontro, também serão discutidos os seguintes assuntos:
  • Informes gerais sobre atividades da sociedade civil, do governo brasileiro e da Organização das Nações Unidas (ONU);
  • Definição do calendário de reuniões do Comitê Paulista até junho de 2012, para que os participantes possam se programar com maior antecedência;
  • Apresentação do Guia de Mobilização desenvolvido pelo Grupo de Trabalho (GT) Formação e Metodologia e de outras atividades desenvolvidas pelos GTs.
Reunião mensal do Comitê Paulista para a Rio+20
Local: Centro Franciscano
Endereço: Rua Riachuelo, 268 – São Paulo -SP (próximo aos metrôs Sé e
Anhangabaú).
Não é preciso inscrição prévia.
Gratuito.