sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

RESPOSTA DE UM MINEIRO


Desculpe cariocas, mas esta verdade tinha que ser espalhada
  Recebi, achei interessante e estou publicando

"RESPOSTA DE UM MINEIRO AO PEDIDO DE CARIOCAS NO "VETA, DILMA", SOBRE OS ROYALTIES DO PETRÓLEO."
Minas Gerais carregou o Brasil e a Europa nas costas durante 150 anos, nos ciclos do ouro e diamante! Ficaram para os mineiros os buracos e a degradação ambiental! Depois veio o ciclo do minério de ferro, até hoje principal item da pauta de exportações brasileiras, que rendeu ao Rio de Janeiro uma das maiores indústrias siderúrgicas do Brasil, a CSN, e a sede da VALE. Curioso é que o Rio de Janeiro não produz um único grama de minério de ferro, mas recebeu a siderúrgica rendendo impostos e gerando empregos e a sede da mineradora recebendo royalties de exploração de minério. Mais uma vez Minas Gerais carregando o Brasil nas costas e, de vinte anos para cá, ajudada pelo Pará em razão das reservas de minério de ferro descobertas nesse Estado. Outra vez ficam para os mineiros e paraenses os buracos e a devastação ambiental. Isso sem falar da água; quem estudou geografia sabe que Minas Gerais é a "caixa d'água do Brasil", aqui nascem praticamente todos os rios responsáveis pela geração de energia hidráulica e, embora a usina de FURNAS seja em MG, a sede é no Rio. Me causa estranheza essa posição de alguns cariocas/fluminenses, pois toda riqueza do subsolo, inclusive marítimo, pertence à UNIÃO. Ao contrário do ouro, do diamante e do minério de ferro que estão sob o território mineiro, as jazidas do pré-sal estão a 400 quilômetros do litoral do Rio do Janeiro e nenhum Estado Brasileiro, inclusive o RJ, tem recursos aplicados na pesquisa, exploração e refino de petróleo, pois todo dinheiro é da UNIÃO que é a principal acionista da PETROBRAS. Acho piada de mau gosto quando esses políticos fluminenses falam em "Estados produtores de petróleo" sabendo dessas características da exploração do petróleo e dos eternos benefícios que o RJ recebe, tais como jogos panamericanos, olimpíadas etc. Acho um absurdo ver crianças de outras regiões mais pobres do Brasil estudando em salas de aula sem luz, sentadas duas ou três numa mesma cadeira, quando há cadeira, enquanto que a prefeitura de Macaé/RJ gasta, torra, esbanja, joga fora dinheiro pintando de cores berrantes passeios públicos! Proponho que todos brasileiros dos outros Estados façam o protesto SANCIONA, DILMA e mandem e-mails para seus deputados e senadores para acompanhar de perto essa questão do pré-sal. É como disse certa vez um compositor, cujo nome me esqueci, "o Rio de Janeiro é um Estado de frente para o mar e de costas para o Brasil". Sérgio Cabral, vá te catar! SANCIONA, DILMA. 
   Concordo em parte com essa estória. Se os mineiros e paraenses deram o ferro deles, dizem que tem lugar que só o que não dá é a loteria. Brincadeira à parte. Acredito, que não devíamos ficar brigando como cães acostumados. O buraco é mais em baixo. Problema maior é que o salafrário do juiz, do Supremo Tribunal Federal, que trabalhou lá por Niterói, é o mesmo que lambeu os pés de José Dirceu encaminhando currículo para que no governo Lula o nomeasse para o Supremo Tribunal Federal. É o mesmo que votou em que o STF tenha poder de cassar parlamentares, se esquecendo que existe acusações como a que os juizes como Gilmar Mendes tem ligações com Carlinho Cachoeira, como mostrou matéria da revista "Carta Capital": "Juiz ou Réu".
   Era preferível a preocupação como a de se julgar, condenar, prender também os do  "mensalão" mineiro, onde tudo começou com o Marcos Valério. Com FHC comprando deputados para garantir reeleição. Cadê a grana da "privataria" tucana, das granas dadas aos banqueiros nos PROERS da vida. cade os mais de 500 processos que tem no STF engavetados.  Cadê os mais de 500 anos de roubos, crimes nesse País em que 1% da população tem mais de 60% de toda riqueza: 1% tem cerca de metade de todas as terras. Balzac já dizia: toda grande fortuna tem sangue.  O dinheiro do petóleo, do ferro não fica com nenhum povão do Rio, Minas ou Pará. Mais de 47% das riquezas, do PIB brasileiro, segundo o orçamento, vai para o setor financeiro,  para banqueiros.
     Como macaense exilado de sua cidade natal posso afirmar que os que estão se lambuzando no dinheiro do petróleo não são macaenses. Os técnicos, engenheiros, na maioria, acredito, são gringos. Os jornais,   acredito, parte são em ingles. Na época, em que morava lá, tinha um jornal que o nome era o "Século", brincavam de que saia de cem em cem anos. Brincadeira a parte. Vamos discutir um Projeto Popular para o País e impô-lo a essa classe dominante hipócrita, assassina. Não sou do PT, nem de outro partido, mas com o governo Lula e Dilma passou-se a ter um canal maior para discutir, dialogar com a massa essas mazelas da exploração, da escravidão moderna. Convoquemos o povo para discutir esse show midiático do STE, sobre o "Mensalão". Por que só julgar o governo popular de Lula e Dilma? Convocar referendum, plebiscito para ver o que o povo acha dessa imprensa golpista?  Dessas forças, ordem que só defende os ricos, poderosos? Mostrar que, com  a devida proporção,  o povo é igual ao  boi, se soubesse a força que tem, o elefante seria dono do circo. Vamos, em respeito aos que tombaram nessa luta para um País com vidas dignas, igualitárias, justas para todos. Procurem mostrar, o exemplo, de nosso Zumbi dos Palmares de Macaé. O escravo Karucango Rei, avô do abolicionista José do Patrocínio. Karucango matou o fazendeiro que o escravizava. Formou o Quilombo em Quissamã, na época distrito de Macaé,  com mais de 400 escravos. Vencido disse que se entregaria, mas pedia que estivesse presente o filho do fazendeiro que ele havia matado. Talvez pensassem que ele ia pedir perdão. Karucango sacou de uma garrucha e matou também o filho do fazendeiro escravocrata. Moral da história. Escravocrata bom é escravocrata morto. Castro Alves ou outro poeta baiano já cantava: "se o escravo matar seu senhor, mesmo que ele esteja dormindo, deve ser absolvido". Nossa missão não deve ser jogar um povo, irmão oprimido contra irmão oprimido, mas unirmos nós todos contra esse 1% de herdeiros dos escravocratas, procurarmos unir o povo contra seus algozes, exploradores, esses herdeiros dos escravocratas. O Brasil ainda é um país de casa grande e senzala. Nenhum dinheiro do petróleo ou minério do ferro fica com o povo, com o povo só fica o "ferro" da miséria, da exploração. As ações da petrobrás estão na bolsa de Nova York e outras do mundo. Com o povo, da gasolina, só fica a poluição e do minério só o ferro de uma vida dura, indigna. Em muitas condições de vida, a vida não vale ser vivida. Já provam nossos heróis, mártires que tombar e passaram a bandeira como herança para nós. A luta continua.
   Saudações revolucionárias
  "Gaucho"
"Se voce concordar, espalhe essa mensagem!"

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