Considerando indispensável que a sociedade tenha acesso às informações
contidas no Capítulo 26 do Programa da Agenda 21 no Reconhecimento e
fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades.
As diversas
correntes migratórias que se iniciaram há aproximadamente 20 (vinte) mil anos
que, segundo Paul Rivet, teriam resultado no povoamento do Continente Americano:
a asiática, a australiana, a malaio-polinésia e a esquimó.
Diante da
necessidade de adaptação, essas populações migrantes teriam sofrido grandes
transformações culturais, originando sociedades diversas, como a dos maias, a
dos incas e a dos INDÍGENAS BRASILEIROS.
Portanto, não se pode afirmar com precisão a qual dessas correntes
migratórias o ÌNDIO BRASILEIRO pertence.
Existe, ainda, a possibilidade de que ELE
seja autóctone, isto é, originário do
próprio Continente.
Relatos
históricos afirmam que os contatos iniciais com os brancos foram amistosos, com
a comprovação da afabilidade do INDÍGENA.
Que essa relação pacífica entre Brancos X Índios desapareceu à medida que
os Portugueses ocuparam suas terras e
iniciaram sua escravização. Na comunidade INDÍGENA prevaleciam as relações igualitárias, onde os trabalhos
eram realizados em cooperação, inexistindo o escravismo. A economia era de
subsistência, não havendo comércio. As trocas entre TRIBOS, quando aconteciam, tinham um caráter ritual
(fortalecedor dos laços de solidariedade), portanto, além de serem realizadas
esporadicamente, as trocas desempenhavam
um papel que não se restringia somente à circulação de riquezas. Para alguns GRUPOS INDÍGENAS, a alimentação de
carne humana era parte dos cultos religiosos e das tradições tribais onde
ingerir a carne do inimigo aprisionado em combate significava assimilar sua
coragem e sua força.
As grandes
NAÇÕES INDÍGENAS ocupavam
praticamente toda a extensão do TERRITÓRIO
BRASILEIRO, onde os TUPIS estavam
espalhados por todo o litoral e vale
salientar-se que foram os primeiros a ter contato com os brancos; os TAPUIAS habitavam
a região do planalto brasileiro; na
bacia do Amazonas era dominada pelos NUARUAQUES
e ao norte do amazonas encontravam-se
os ÍNDIOS CARAÍBAS. Vale lembrar que
à medida que os Colonizadores Portugueses tomavam posse do litoral brasileiro,
os INDÍGENAS afastavam-se para o
interior.
Vejamos
alguns relatos dos manuscritos da “Carta a el - rei D. Manuel”: “. Homens da terra, mancebos e de bons
corpos.. Um deles trazia um arco e seis ou sete setas... A feição deles é serem
pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos.
Andavam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o menor caso de encobrir ou de
mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto.
Ambos traziam os beiços furados e metidos neles seus ossos brancos e
verdadeiros, do comprimento de uma mão travessa, da grossura de um fuso de
algodão, agudos na ponta como furador... Eles não lavram, nem criam. Não há
aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem qualquer outra
animália, que costumada seja ao viver do homem. Nem comem senão desse inhame,
que aqui há muitos, e dessa semente e frutos, que a terra e as árvores de si
lançam. E com isso andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto,
com quanto trigo e legumes comemos “
FONTE:
CAMINHA, Pero Vaz de “Carta a el-rei
D. Manuel”.In: FREITAS, Gustavo de 900 textos e documentos de história. Lisboa:
Plátano, 1976.v.2.p.100-2.
Dra. Fátima
Regina Feitosa - bisneta do Cacique da Tribo dos Cariris (Ceará).
Senhoras e senhores nutricionistas precisam rever as
questões alimentares natural
Lendo as orientações acima.
Ribas
Capítulo 04 do programa Agenda 21
Capítulo 04 do programa Agenda 21
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